A Cielo vai assumir o controle total da Stelo, em um aparente movimento para se proteger da crescente concorrência em meios de pagamentos e ganhar maior força no comércio eletrônico.
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Líder em meios eletrônicos de pagamentos no país, a Cielo anunciou nesta quinta-feira (18) a compra, por R$ 87,5 milhões, dos 70% restantes da Stelo que pertenciam ao Bradesco e ao Banco do Brasil, que controlam ambas.
Criada em 2014, a Stelo surgiu como uma concorrente das chamadas subadquirentes, facilitadoras de meios de pagamentos no comércio eletrônico, como PagSeguro e PayPal, que se oferecem justamente como alternativas a credenciadoras tradicionais como Cielo e Rede, esta do Itaú Unibanco.
A Stelo também surgiu com a proposta de oferecer para consumidores os serviços de carteira virtual e moedeiro, uma modalidade de conta pré-paga virtual.
O movimento da Cielo acontece em um momento de efervescência no mercado de meios eletrônicos de pagamentos no país, que têm gradualmente tomado fatias de mercado das grandes.
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Em dezembro, a Reuters publicou que a Cielo estava multiplicando a oferta de soluções e serviços para lojistas como forma de tentar proteger sua liderança, diante do avanço de rivais como SafraPay, Stone, iZettle e Bin, da First Data.
A participação de mercado da Cielo era de cerca de 50% no fim de 2017, ante 54% em 2016.
A PagSeguro, unidade de meios de pagamento do Universo Online (UOL), pediu registro no fim de 2017 para fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa de Nova York.
Na semana passada, a Reuters publicou que a fintech de meios de pagamentos Koin recebeu aporte de R$ 15 milhões em rodada liderada pelo International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial, junto com outros fundos europeus.