Nós os ignoramos assim que aparecem na televisão. O mínimo indício de que vão começar é suficiente para trocar a televisão pelo celular. Os comerciais são desprezados o ano inteiro, mas tem uma data em que eles são tudo que queremos ver.
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A 52ª edição do Super Bowl será realizada no próximo domingo (4). O New England Patriots enfrentará o Philadelphia Eagles, confronto suficiente para provocar o início de calorosos debates em qualquer confraternização.
O campeonato da NFL garante o destaque de marcas para milhões de pessoas em comerciais que serão exibidos, dissecados e debatidos cada vez que há uma pausa no jogo.
Custo
O custo exato de um comercial na edição deste ano ainda não foi divulgado, mas certamente vai superar os US$ 5,05 milhões (por 30 segundos no ar) de 2017. O valor é notável, principalmente se levarmos em consideração a queda nos preços dos comerciais, até mesmo naqueles exibidos nos jogos do campeonato.
A “CNN Money” fez uma análise do tema. Apesar da diminuição do número de telespectadores dos jogos de títulos NFC e AFC, ambos ainda registraram um público de 40 milhões de pessoas, o que coloca as competições na lista dos programas mais assistidos no ano passado. Além disso, o investimento das marcas acaba valendo a pena graças à exibição dos comerciais na internet depois do jogo.
É raro, atualmente, conquistar uma audiência cativa, por isso os anunciantes gastam uma fortuna com isso independentemente do tempo de exibição.
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Extras
O valor de US$ 5 milhões é um belo número redondo. Ele também significa que você poderia comprar um jogador quarterback iniciante do Super Bowl – ou até cinco deles.
O site de notícias “Business Insider” afirma que esse dinheiro é cerca de cinco vezes o salário do quarterback Nick Fole, dos Eagles, nesta temporada (ele receberá US$ 4 milhões na próxima, em 2018).
No ano passado, o “New York Times” descobriu que os milhões gastos em comerciais não são os únicos custos das marcas. A “NBC” receberá seu dinheiro, mas os anunciantes gastarão cerca de 25% do valor da veiculação – pouco mais de US$ 1 milhão – em marketing para garantir a exposição do comercial ao longo de uma semana ou duas, e não apenas durante os intervalos do jogo.
Controvérsia
Como se discutir sobre a linha ofensiva dos Patriots e a defesa dos Eagles não fosse o suficiente, haverá muito para falar sobre as concussões de jogadores e protestos enquanto o público aproveita a partida final do campeonato.
Somado a isso a natureza polarizadora do assunto, a “Fox News” informou que a NFL decidiu não aceitar um anúncio do American Veterans, organização formada por ex-militares, que usa a hashtag #PleaseStand.
A matéria ainda parafraseia o porta-voz da NFL Brian McCarthy, que explica para o “Army Times” que o jogo “nunca foi um lugar para propagandas que podem ser consideradas manifestações políticas”.
Apostas
A AdAge explica que os entusiastas dos comerciais têm um método para apostar nas propagandas de televisão. Isso inclui adivinhar quantas vezes determinada palavra será pronunciada em um comercial, como “dilly” no anúncio da Bud Light (12,5 vezes), ou quantas vezes Peyton Manning mostrará sua caneca (2,5 vezes).
Teasers
Para os mais impacientes, as marcas decidiram lançar os teasers de suas propagandas criadas para o Super Bowl e exibidos antes da final.
Veja, a seguir, alguns deles:
Skittles
A bala Skittles investiu em uma abordagem “menos é mais”, prometendo que um dos quatro teasers é de um comercial mais longo que será mostrado apenas para um indivíduo.
M&M’s
Danny DeVito nada em uma piscina de chocolate. Apesar de ser um teaser para um grande comercial, poderia facilmente ser um episódio de “It’s Always Sunny”, sitcom que o ator estrela.
Stella Artois e Water.org
Matt Damon vai dispensar a cerveja, mas por uma ótima causa
Avocados from Mexico
Se você quiser algo estranho, contrate Chris Elliott.
Doritos Blaze e Mtn Dew Ice
As coisas estão prestes a ficar sérias entre Peter Dinklage e Morgan Freeman.
Pringles
Qualquer coisa que Bill Hader faz é hilária. Espera-se o mesmo desse promissor comercial.
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