A Telefônica Brasil, a maior empresa de telecomunicações do país, teve lucro líquido ajustado de R$ 1,635 bilhão no quarto trimestre, alta de 30,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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Sem ajuste, o lucro da Telefônica Brasil foi de R$ 1,517 bilhão, alta de 24,9% na comparação anual.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente subiu 7,3% na mesma comparação, para R$ 3,946 bilhões.
Nos últimos trimestres, a empresa que opera sob a marca Vivo focou em produtos cada vez mais sofisticados que oferecem receita relativamente alta por usuário, ao mesmo tempo em que reduziu a oferta de serviços menos rentáveis, como planos pré-pagos.
O quarto trimestre não foi exceção, com os acessos móveis pós-pagos subindo 10,1% em relação ao ano anterior, enquanto os planos pré-pagos caíram 5,5%. A receita média por usuário (Arpu) no segmento de dados, que a Vivo e seus principais concorrentes estão atualmente expandindo, subiu 23% em termos anuais. O Arpu de voz despencou 32%.
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A receita operacional líquida no último trimestre do ano somou R$ 11,034 bilhões, alta de 1,5% na comparação ano a ano, enquanto os custos operacionais recorrentes caíram 1,5% para R$ 7,088 bilhões.
A empresa investiu R$ 2,665 bilhões no quarto trimestre, queda de 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O fluxo de caixa operacional – calculado pelo Ebitda menos investimentos – aumentou 46,3% no quarto trimestre, para R$ 1,281 bilhão.
A final de 2017, a Vivo contava com um total de 74,94 milhões de acessos móveis (+1,6%) e 22,857 milhões de acessos fixos (-2,1%).