No início do mês, FORBES publicou a primeira lista dos mais ricos em criptomoedas, uma compilação das 20 pessoas que mais ganharam dinheiro com a moeda virtual.
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A informação foi de extrema relevância para um público de leitores que está acompanhando o que pode ser a maior revolução tecnológica dos últimos tempos, a mudança do que é o dinheiro na forma como conhecemos hoje e o surgimento do blockchain.
Mas, ao analisar a lista, todos os seus integrantes são homens – o que não é, exatamente, uma grande novidade. Uma tecnologia nova, totalmente dominada pelo sexo masculino.
No entanto, isso não é completamente verdade. As mulheres estão tão interessadas no mercado cripto quanto os homens, ou seja, essa dominância tende a ser efêmera.
Veja, na galeria de fotos a seguir, 5 mulheres que estão liderando o cenário das criptomoedas em 2018:
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Getty Images Galia Benartzi, cofundadora do Bancor
Galia é uma empreendedora tecnológica em série e a líder de desenvolvimento de negócios do Bancor, um protocolo padrão para a criação de Smart Tokens, criptografia com conversibilidade interna direta por meio de seus contratos inteligentes.
O Bancor teve um dos ICOs (oferta inicial de moedas, da sigla em inglês) recorde na época, arrecadando mais de US$ 153 milhões de 10 mil participantes em menos de três horas. A empresa permite que qualquer pessoa crie uma criptomoeda própria e a opere independente de uma troca de terceiros.
Galia tem histórico em empreendedorismo. Antes de fundar o Bancor, ela cofundou a Mytopia, primeira companhia de gaming social para smartphones, que foi comprada pela 888.
Em 2010, ela ajudou a encontrar a Particle Code, uma plataforma cruzada de desenvolvimento tecnológico para aplicativos móveis – que também foi posteriormente comprada pela Appcelerator. Três anos depois, a empresária mudou do Silicon Valley para Tel Aviv para apoiar e investir na tecnologia israelita como parceira no Founders Fund.
Em Israel, Galia lançou várias moedas locais de teste para modelar, construir e testar softwares para moedas comunitárias. Ela também tem um forte histórico de determinação, liderança e empreendedorismo, o que a coloca em posição proeminente nesta lista.
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Reprodução/Facebook Zoe Adamovicz, CEO e cofundadora do Neufund
Zoe é CEO e cofundadora do Neufund, uma plataforma de arrecadação de fundos pertencente a uma comunidade que opera no blockchain Ethereum.
Por meio de sua experiência como empresária e investidora, a companhia permite que startups, pequenas e médias empresas e companhias já estabelecidas emitam legalmente um novo conceito de propriedade de ativos – o chamado equidade tokenizada.
Antes do Neufund, Zoe criou a Xyo, uma companhia que reimagina como as pessoas descobrem apps, além da Priori Data, de inteligência para lojas de aplicativos, e da Concise Software, que fornece desenvolvimento de software e serviços de engenharia.
Como uma especialista em negócios de tecnologia e capital de risco, Zoe seguiu o blockchain de perto por anos. Ela decidiu criar o Neufund quando percebeu o potencial do blockchain para a democratização do acesso a financiamentos e transformação da mercado de capital de risco.
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Reprodução Hope Liu, cofundadora e CEO da EximChain
Hope é a cofundadora e CEO da EximChain, um companhia de desenvolvimento de software com foco na cadeia de suprimentos.
Do fornecimento de crédito a gerenciamento do inventário, a companhia ajuda os negócios a conectarem e compartilharem informações de forma eficiente e segura. A missão da empresa é fornecer ferramentas de blockchain para transformar a cadeia de suprimentos global ao integrar pequenas e médias empresas com maior transparência.
Nascida na China, Hope passou os primeiros 10 anos de sua vida em uma casa com menos de 10 m². Ela foi a primeira de sua família a tentar entrar em uma universidade, conquistando uma vaga na Universidade de Pequim, a instituição mais prestigiada do país. Ela também tem um bacharelado feito na mesma instituição e um MBA do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Foi durante um curso de laboratório de mídia no MIT que ela aprendeu sobre a tecnologia blockchain e sua habilidade de melhorar os processos da cadeia de suprimento.
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Reprodução/Twitter Rosemary O’Neill, diretora de marketing da Narrative
Rosemary é a diretora de marketing da Narrative, que está lançando sua rede social baseada na tecnologia blockchain, capaz de permitir que criadores de conteúdo e leitores possam monitorar suas próprias comunidades e receber dinheiro da plataforma.
Antes de se juntar a Narrative, Rosemary cofundou a Social Strata, a companhia por trás da Hoop.la, uma poderosa plataforma comunitária online usada por marcas como Bose, Pinterest e Pepsi.
Rosemary tem mais de 20 anos de liderança no espaço online como empreendedora, escritora e palestrante.
A plataforma Narrative fornece aos usuários controle das comunidades que eles ajudam a criar. Esses usuários elegem os moderadores, um “tribunal”, que funciona como uma Suprema Corte, e até decidem quais anúncios devem aparecer.
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Getty Images Ayelet Noff, fundadora e co-CEO da Blonde 2.0
Ayelet é fundadora e co-CEO da Blonde 2.0, uma companhia progressiva de relações públicas com escritórios em Tel Aviv e Boston. Desde 2006, ajudou mais de mil companhias de tecnologia, como Microsoft e Google, a compartilharem suas histórias.
A empresa direcionou seu foco, nos últimos tempos, para o espaço cripto das relações públicas com uma unidade dedicada especialmente ao tema, a BlondeChain. Essa unidade é projetada para atender às necessidades específicas de blockchain de negócios. A Blonde 2.0 trabalha com alguns dos mais populares nomes da indústria e foi responsável por um grande número dos maiores ICOs de 2017.
No ano passado, Ayelet foi nomeada pela “Business Insider” como uma das 50 melhores profissionais de relações públicas do mundo na indústria da tecnologia, além de estar na lista FORBES Startup Nation’s Movers and Shakers.
Galia Benartzi, cofundadora do Bancor
Galia é uma empreendedora tecnológica em série e a líder de desenvolvimento de negócios do Bancor, um protocolo padrão para a criação de Smart Tokens, criptografia com conversibilidade interna direta por meio de seus contratos inteligentes.
O Bancor teve um dos ICOs (oferta inicial de moedas, da sigla em inglês) recorde na época, arrecadando mais de US$ 153 milhões de 10 mil participantes em menos de três horas. A empresa permite que qualquer pessoa crie uma criptomoeda própria e a opere independente de uma troca de terceiros.
Galia tem histórico em empreendedorismo. Antes de fundar o Bancor, ela cofundou a Mytopia, primeira companhia de gaming social para smartphones, que foi comprada pela 888.
Em 2010, ela ajudou a encontrar a Particle Code, uma plataforma cruzada de desenvolvimento tecnológico para aplicativos móveis – que também foi posteriormente comprada pela Appcelerator. Três anos depois, a empresária mudou do Silicon Valley para Tel Aviv para apoiar e investir na tecnologia israelita como parceira no Founders Fund.
Em Israel, Galia lançou várias moedas locais de teste para modelar, construir e testar softwares para moedas comunitárias. Ela também tem um forte histórico de determinação, liderança e empreendedorismo, o que a coloca em posição proeminente nesta lista.
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