A operadora de telecomunicações TIM divulgou ontem (6) que prevê investimento de cerca de R$ 12 bilhões entre este ano e 2020, quando espera ter uma margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de pelo menos 40%.
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Para este ano, a companhia estimou crescimento de 5 a 7% na receita de serviços e expansão de dois dígitos no Ebitda. Em 2017, a TIM teve alta de 5% na receita de serviços, para R$ 15,47 bilhões e o Ebitda normalizado cresceu cerca de 14%, para R$ 5,95 bilhões. A margem Ebitda foi de 36,6%, avançando 3,2% sobre 2016.
A operadora controlada pela Telecom Italia ampliou de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,3 bilhão seu plano de economias a serem atingidas por medidas de eficiência entre 2017 e 2019. Além disso, até 2020, a empresa espera obter mais R$ 400 milhões em eficiências.
O plano foi divulgado alguns dias após a TIM ter assinado na Europa um memorando de entendimento com a rival em recuperação judicial Oi envolvendo “um novo ciclo de planejamento de compartilhamento de infraestrutura”.
Na ocasião, TIM e Oi não deram detalhes sobre a parceria. A TIM não citou eventual participação da Oi no plano divulgado nesta terça-feira.
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A TIM afirma que pretende elevar de duas para 13 cidades sua cobertura de banda larga via fibra ótica até a residência dos usuários (FTTH) e ampliar seu alcance na tecnologia celular 4G para mais de 4.200 cidades, mais do que as 3 mil no ano passado.
Ainda na estratégia da operadora, a expectativa é que cerca de 50% da base de clientes de telefonia móvel sejam de usuários pós-pagos até 2020, bem acima dos 30% em 2017.