Artistas podem estar propensos ao exagero, especialmente, quando se trata de riqueza. Em 2012, Wiz Khalifa disse à FORBES que ganharia US$ 100 milhões naquele ano (ele arrecadou US$ 9 milhões). Em 2014, com fortuna estimada em menos de US$ 100 milhões, Rick Ross intitulou seu álbum de “Hood Billionaire” (bilionário do capuz, em tradução livre). Já Donald Trump tem se vangloriado de seu patrimônio líquido desde o início dos anos 80. Mas e Beyoncé? Bem, ela parece estar certa sobre o seu dinheiro.
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Em “Boss”, a terceira faixa de “Everything Is Love”, seu novo álbum com o marido, Jay-z, Beyoncé canta: “Meus tataranetos já estão ricos, isso significa várias crianças negras na sua lista da FORBES”.
Os descendentes de Beyoncé e Jay-Z serão realmente ricos: o casal já vale cerca de US$ 1,255 bilhão. Segundo o novo ranking das mulheres self-made mais ricas dos EUA, da FORBES, divulgado nesta semana, Beyoncé, sozinha, acumula um patrimônio de US$ 355 milhões. Já Jay-Z soma uma fortuna de US$ 900 milhões.
Os dois superstars construíram seus patrimônios de maneiras diferentes. Beyoncé tende a investir mais em discos e tem maior capacidade de atrair multidões maiores sozinha, o que permite que ela se aproxime frequentemente da marca de US$ 100 milhões em termos de ganhos anuais sem a dedução dos impostos. Jay-Z criou seu império com empresas próprias ou com a compra de parcelas de outras companhias: pagou US$ 56 milhões para adquirir o serviço de streaming Tidal há dois anos. O investimento subsequente da Sprint valorizou a empresa em US$ 600 milhões.
O primeiro-casal da música, é claro, tem sinergia para concorrer com a mais experiente fusão corporativa. Beyoncé, que também é proprietária de uma parte do Tidal, inicialmente disponibilizou seu álbum “Lemonade” exclusivamente no serviço de streaming. Jay-Z fez o mesmo com “4:44”, do ano passado, e a dupla repetiu a estratégia com “Everything Is Love”, no mês passado, para atrair os assinantes do serviço.
Talvez para beneficiar ainda mais seus filhos e bisnetos, os dois decidiram pegar a estrada em vez de passar o verão inteiro de férias, embora aparentemente tenham tido tempo para um passeio jet ski. A última grande turnê em estádios do casal, “On The Run II”, prevê arrecadação de US$ 200 milhões ou mais com aproximadamente 48 datas de apresentação. Sobre dividir o palco, Jay-Z disse à FORBES em 2010: “Não tenho esse ego de que preciso ser o único cara da conta. Para mim, tudo bem me apresentar com outros artistas. Eu fiz isso durante toda a minha carreira”.
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Entre os ganhos anuais combinados e a acumulação de ativos, que incluem imóveis em East Hampton e Bel Air, comprados no ano passado, a fortuna de Beyoncé e Jay-Z deve continuar a crescer. Diante disso, há todas as razões para acreditar que os tataranetos do casal serão ricos, talvez o suficiente para seguir os passos de seus antepassados e marcar presença em uma de nossas listas.