O ‘Wall Street Journal’ tem uma estratégia única para cobrir esportes: ao contrário de outros jornais diários, o WSJ não publica os resultados dos jogos — pontuações, classificações, estatísticas e médias — ou perfis dos craques da temporada, como a concorrência faz. Em vez disso, traz apenas uma ou duas reportagens por dia sobre tendências e problemas e análises de alto nível.
LEIA MAIS: Como escrever um discurso presidencial
Um desses artigos, assinado por Ben Cohen, examina o discurso feito em 7 de setembro pelo presidente do Golden State Warriors, Rick Welts, ao ser indicado para o Basketball Hall of Fame. Um discurso “memorável” de apenas oito minutos. Memorável, segundo Cohen, por ser ao mesmo tempo sincero, engraçado, sucinto e bem preparado. “Ele adquiriu segurança, ensaiando o discurso nas semanas anteriores. Rick ainda revisou o texto com um teleprompter antes da cerimônia”, observou.
Veja, na galeria de fotos abaixo, como da análise do discurso, de fato, se pode tirar três grandes lições:
-
iStock 1. Inspiração
Discursos não vêm do nada. Mesmo um exímio improvisador — que certamente terá anos de prática e conhecerá bem as engrenagens do discurso — precisa de inspiração. Estude textos dos grandes oradores, como o romano Cícero, modelo para todos os outros oradores da história. A internet está repleta de pessoas com o dom da oratória. Um dos melhores sites para essa busca é o American Rhetoric.
Rick Welts admitiu ter se inspirado no discurso do lendário técnico Mike Krzyzewski, do time de basquete Duke, “Notes to Self”. Coach K, como é chamado, começou se dirigindo a si mesmo. “Querido Mike”, disse, antes de arrolar episódios da sua notável carreira e concluir, “Você não vai acreditar em como é sortudo”. “Querido Ricky”, disse Rick Welts no início do seu discurso, antes de dar a própria contribuição à arte da oratória, com as duas lições que vêm a seguir.
-
iStock 2. Ponto de vista
O discurso de Rick Welts tratou de gratidão — a sua gratidão a outras pessoas. Ele agradeceu à família, aos mentores, aos seus empresários, aos jogadores, aos proprietários do time e até mesmo “às 50 mil pessoas que trabalham anonimamente nos bastidores para apresentar os jogos da NBA”.
A empatia é sempre um acerto. O erro mais comum nos discursos é a auto-exaltação. Assim como a maioria dos vendedores deve oferecer os benefícios e não as características de um produto, os discursos devem falar do outro, de “você” — “você” é aquele a quem uma pessoa fala, é o público.
-
3. Estrutura
Rick Welts seguiu uma ordem cronológica simples: iniciou o texto com seu primeiro trabalho como boleiro (o apanhador de bolas) para o time de basquete Seattle SuperSonics, e foi passando episódios até chegar ao posto de presidente do World Champion Warriors.
As maravilhas modernas do PowerPoint e do Keynote facilitam a construção de uma apresentação, mas muitas vezes nos fazem perder a linha lógica. Crie um roteiro para o seu conteúdo e siga-o de perto.
1. Inspiração
Discursos não vêm do nada. Mesmo um exímio improvisador — que certamente terá anos de prática e conhecerá bem as engrenagens do discurso — precisa de inspiração. Estude textos dos grandes oradores, como o romano Cícero, modelo para todos os outros oradores da história. A internet está repleta de pessoas com o dom da oratória. Um dos melhores sites para essa busca é o American Rhetoric.
Rick Welts admitiu ter se inspirado no discurso do lendário técnico Mike Krzyzewski, do time de basquete Duke, “Notes to Self”. Coach K, como é chamado, começou se dirigindo a si mesmo. “Querido Mike”, disse, antes de arrolar episódios da sua notável carreira e concluir, “Você não vai acreditar em como é sortudo”. “Querido Ricky”, disse Rick Welts no início do seu discurso, antes de dar a própria contribuição à arte da oratória, com as duas lições que vêm a seguir.