A empresa chinesa Didi anunciou hoje (5) que investirá ¥ 140 milhões (US$ 20,5 milhões) para melhorar o atendimento ao cliente após o assassinato de uma passageira por um motorista numa corrida a serviço da Didi expôs questões de segurança na empresa.
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O investimento foi citado pelo fundador da Didi, Cheng Wei, em discurso a órgãos reguladores do governo que visitaram a empresa dentro de uma inspeção nacional de aplicativos de transporte compartilhado, afirmou o jornal chinês Beijing Daily.
A Didi tem estado sob pressão desde que uma passageira foi estuprada e assassinada pelo motorista da empresa no mês passado. A equipe de atendimento ao cliente foi criticada após a empresa não ter tomado atitudes diante uma queixa contra o motorista alguns dias antes do assassinato.
A Didi, com patrocinadores que incluem o SoftBank, a Apple e o Uber, é a maior empresa do mundo em número de viagens e está se expandindo globalmente.
A empresa disse na terça-feira que implementaria novas medidas para melhorar a segurança de sua plataforma e planeja suspender alguns serviços noturnos na China continental entre os dias 8 e 15 de setembro para implementar essas medidas.
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Em comunicado enviado à Reuters, a Didi confirmou o investimento de ¥ 140 milhões e disse que cooperaria totalmente com a equipe de inspeção visitante.
A empresa disse que uma equipe profissional de atendimento ao cliente de 8 mil pessoas seria criada até o fim deste ano.
O Ministério dos Transportes da China disse que sua equipe de inspeção que visitou a Didi incluiu funcionários dos departamentos de transporte, segurança pública e gerenciamento de emergências do governo.
A equipe visitará outras empresas, incluindo Shouqi e Meituan, financiada pela Tencent, disse o ministério.