O BTG Pactual teve queda no lucro recorrente do terceiro trimestre, refletindo principalmente a forte queda nas receitas do negócio de sales & trading (corretagem). O maior banco de investimentos independente da América Latina anunciou nesta segunda-feira que seu lucro excluindo itens extraordinários foi de R$ 685 milhões no período, uma queda de 9,75% ante mesmo período de 2017. Na base sequencial, o resultado foi de estabilidade.
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Considerando o resultado contábil, base para pagamento de remuneração aos acionistas, o lucro foi de R$ 585,5 milhões, aumento de 16,9% ano a ano.
A receita total do grupo caiu 24% ano a ano, para R$ 1,255 bilhão, atingida sobretudo pela fraca performance de corretagem, a mais importante do conglomerado, com faturamento 77% menor, baixa atribuída ao “baixo apetite à riscos devido à condições de mercado desafiadoras e baixo volume nos mercados emergentes, especialmente no Brasil”.
Outras divisões, como de banco de investimento, empréstimos corporativos e gestão de recursos de terceiros, tiveram aumentos de receita, mas apenas amenizaram a fraqueza do resultado do conjunto. O estoque de crédito fechou setembro em R$ 26,1 bilhões, aumento de 20,9% em 12 meses, produzindo um aumento de receitas de 69,4% no período.
A queda de 15,5% da despesa operacional ano a ano, para R$ 595,7 milhões foi destaque positivo do trimestre.
Mas isso não foi suficiente para evitar uma queda de 2,2 pontos percentuais do retorno anualizado sobre o patrimônio líquido, para 14,3%.