A Boeing entregou um recorde de 806 aeronaves em 2018, superando problemas na cadeia de fornecedores e mantendo o posto de maior fabricante de aviões do mundo pelo sétimo ano seguido.
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As ações da companhia, que tenta aprovação do governo brasileiro para ficar com controle sobre a divisão de jatos comerciais da Embraer, subiam cerca de 4% e lideravam as altas no índice Dow Jones.
A europeia Airbus, que deve divulgar seus números de entrega amanhã (9) e ficou atrás da Boeing por atrasos em motores, afirmou que cumpriu meta de entregas de 800 jatos no ano passado, mas o número está sujeito à conclusão de auditoria.
“No geral, a Boeing está conseguindo participação de mercado da Airbus e está bem posicionada com fortes demandas comercial e militar”, disse o analista Jim Corridore, da CFRA Research.
Os números da Boeing indicam que atrasos em fornecedores de fuselagem e motores ficaram em grande parte para trás, enquanto a companhia se prepara para aumento da demanda por aviões em 2019 diante do número crescente de viagens aéreas.
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“Além da demanda atual pelo 737 MAX, vimos vendas fortes em cada um de nossos modelos de aviões de dois corredores”, disse Ihssane Mounir, vice-presidente sênior da companhia.