A Procter & Gamble elevou hoje (22) a projeção de vendas anuais e superou as expectativas de Wall Street para a receita e o lucro trimestral, apoiada em aumentos de preço e demanda robusta por detergente e marcas premium de cuidados com a pele.
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As ações da maior fabricante de itens de consumo do mundo subiram 4,3% no pré-mercado, para US$ 94,25.
Como outras empresas tradicionais no segmento, a P&G tem enfrentado uma série de desafios, incluindo concorrência acirrada de marcas de supermercados e startups dirigidas ao consumidor, bem como custos crescentes de commodities.
Para superar esses obstáculos, a companhia vem lançando novos produtos em seu negócio de beleza e cuidados com tecidos, além de elevar os preços.
As vendas na divisão de produtos de beleza subiram 8%, conduzida por forte demanda pelas marcas premium de cuidados com a pele SK-II e Olay, enquanto a unidade de itens femininos, que incluem marcas como Tampax e Whisper, também viu um crescimento de um dígito.
No segundo trimestre, as vendas em geral, sem considerar aquisições e impacto de moeda estrangeira, subiram 4%. Analistas, em média, previam crescimento de 2,4%, de acordo com dados da IBES Refinitiv.
No segmento de cuidados com a casa e roupas, incluindo as marcas Tide e Ariel, as vendas aumentaram 2%, para US$ 5,56 bilhões. O negócio é o que mais contribui com a receita da P&G.
A companhia informou que agora prevê que as vendas do ano registrem entre recuo de 1% e alta de 1%. O ponto mais alto do intervalo previsto também foi elevado em 1%.
“Entregamos fortes vendas orgânicas no segundo trimestre, reforçando o ímpeto do primeiro trimestre, que nos permitiu aumentar nossa perspectiva para o ano”, disse o presidente-executivo da P&G, David Taylor.