O Ibovespa fechou em queda hoje (26), com Petrobras (-1,91%) entre as maiores pressões de baixa diante do forte recuo do petróleo no exterior, assim como JBS (-5,71%), que sofreu realização de lucros após renovar máxima histórica ontem (25).
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A sessão foi marcada pela repercussão de intenso noticiário corporativo, com Localiza (+4,58%) entre os destaques positivos, após resultado trimestral considerado forte por analistas.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,33%, a 96.236,04 pontos. O volume financeiro somou R$ 12,2 bilhões. Na semana, contudo, o Ibovespa acumulou alta de 1,75%.
A ausência de notícias relevantes no panorama político ajudou a canalizar as atenções para a pauta corporativa, com novidades efetivas sobre a tramitação da reforma da Previdência aguardadas apenas depois do feriado de 1º de maio.
Após instalação da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisará o mérito da reforma, na quinta-feira, o presidente do colegiado, Marcelo Ramos (PR-AM), disse que os prazos da comissão só começarão a ser contados a partir de 7 de maio.
Agentes no mercado já começam a enxergar sinais de uma melhor articulação do governo para o andamento da proposta que muda as regras das aposentadorias, embora não descartem manutenção da volatilidade nos negócios.
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O estrategista Odair Abate, da Panamby Capital, avaliou que a percepção de evolução na tramitação da reforma da Previdência foi a variável mais relevante na semana, mas ele ressaltou que o cenário permanece bastante instável. Segundo ele, a temporada de resultados de empresas tem mostrado números relativamente positivos, incluindo de companhias de setores ainda fragilizados, em um sinal de horizonte animador no caso de melhora do ambiente econômico.
“Qualquer perspectiva melhor para a economia no médio prazo [como a aprovação da reforma da Previdência], pode ser muito estimulante ao mercado”, disse, citando juros baixos e alta liquidez internacional como potenciais estímulos adicionais.
No exterior, Wall Street teve uma sessão sem direção única, que encerrou com os principais índices em leves altas, tendo a temporada de balanços também sob os holofotes.
Já os contratos de petróleo fecharam em forte queda após o presidente dos EUA, Donald Trump, voltar a pressionar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) a elevar a produção para reduzir os preços de gasolina.
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