Resumo:
- “Vingadores: Ultimato”, da Marvel Studios, teve uma histórica estreia mundial de US$ 1,22 bilhão no último final de semana;
- O filme ainda deve acrescentar de US$ 1,2 bilhão a 1,3 bilhão, o que pode aumentar a quantidade de receita do estúdio para cerca de US$ 3,6 bilhões;
- O bom desempenho do longa, combinado com os lançamentos do ano, “Capitã Marvel” e “Homem-Aranha: Longe de Casa”, pode elevar o faturamento da franquia para os US$ 5 bilhões de bilheteria em todo o mundo em 2019.
Muitos ainda estão se recuperando em Hollywood – e em todo o mundo -, após “Vingadores: Ultimato“, da Marvel Studios, ter quebrado todas as expectativas com uma histórica estreia mundial de US$ 1,22 bilhão no último final de semana. Até domingo (5), a conclusão épica de 11 anos de filmes do Universo Cinematográfico Marvel (UCM) pode ultrapassar US$ 2 bilhões, em direção a um provável faturamento entre US$ 2,4 bilhões e US$ 2,6 bilhões. O bom desempenho pode levar os lançamentos da franquia a faturar US$ 5 bilhões nas bilheterias de todo o mundo em 2019.
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O poder cinematográfico de US$ 1,1 bilhão de “Capitã Marvel” e de US$ 1,26 bilhão combinados dá à Marvel um total de US$ 2,36 bilhões neste ano. Com o último, que provavelmente ainda acrescentará de US$ 1,2 bilhão a US$ 1,3 bilhão, a receita do estúdio saltará para cerca de US$ 3,6 bilhões.
Mas a Marvel ainda não acabou seu trabalho. Em 2 de julho, “Homem-Aranha: Longe de Casa” chegará aos cinemas como o capítulo final da série de filmes da Fase Três do Universo Marvel, que retratará momentos após a conclusão de “Ultimato”. Com esse tipo de ligação, além da marca já forte do herói, é possível que uma sequência aclamada pela crítica e amplamente adorada possa dar ao estúdio seu primeiro ano em que cada lançamento alcançará US$ 1 bilhão.
“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”, de 2017, foi o primeiro filme solo do novo Peter Parker dentro do UCM e gerou US$ 880 milhões em todo o mundo com a venda de ingressos. O longa veio depois da pequena introdução do personagem em “Capitão América: Guerra Civil”, que, claro, foi elogiado e levantou bilhões em bilheteria. Agora que o público tem uma conexão ainda mais forte após “De Volta ao Lar”, e com o impacto de “Vingadores: Guerra Infinita” e “Ultimato”, será que “Longe de Casa” pode bater a marca de US$ 1 bilhão?
Eu acredito que sim. Este é o ano da Marvel e o público em todo o mundo está cada vez mais apegado aos seus super-heróis. “Homem-Aranha” colherá enormes recompensas dessa combinação, então a única pergunta que permanece é como a produção ultrapassará essa meta.
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Com US$ 1 bilhão, “Longe de Casa” aumentaria as bilheterias anuais dos lançamentos da Marvel para US$ 4,6 bilhões. Ainda que seja muito cedo para fazer previsões, com base no contexto atual, na popularidade do Homem-Aranha e na maneira como algumas das outras franquias saltaram ao longo das sequências, é possível supor que o longa chegue a US$ 1,3 bilhão. Isso pressupõe, claro, que o filme seja ótimo e que tenha uma boa narrativa, que combine com a conclusão de “Ultimato”. Se não for o caso, ele deve alcançar US$ 1,1 bilhão.
É possível, também, que “Longe de Casa” termine com uma receita – ainda ótima – de cerca de US$ 950 milhões, semelhante ao aumento relativamente mais moderado de “Guardiões da Galáxia 2”. Se isso acontecer, a receita do Universo Marvel se estabelecerá em torno de US$ 4,5 bilhões, o que ainda é um resultado recorde e motivo de comemoração.
Essa é uma conquista notável, que pode fazer da Marvel Studios o segundo ou terceiro maior estúdio em bilheteria do ano. Apesar de “Homem-Aranha” ser distribuído pela Sony, a Marvel recebe uma porção das vendas.
Se o ano acabar com US$ 4,5 bilhões ou US$ 5 bilhões para o Universo Marvel, a franquia terá um novo recorde. É difícil imaginar que o estúdio possa igualar esse desempenho nos próximos anos, mas, novamente, é injusto esperar que eles o façam quando os últimos dois anos foram momentos históricos tão importantes. Agora, em uma nova fase com diversos personagens diferentes, a Marvel obviamente permanecerá popular e dominará grande parte das vendas de ingressos, mesmo que leve alguns anos para resultados como os de 2018 e 2019.
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