O dólar recuava ante o real hoje (08), acompanhando o exterior, onde dados positivos da China acalmaram parte dos temores ligados à disputa comercial entre chineses e norte-americanos, e tendo como pano de fundo a conclusão da votação da reforma da Previdência na Câmara, que agora seguirá ao Senado
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Às 10:21, o dólar recuava 0,55%, a R$3,95 na venda.
Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,48%, a R$3,97 reais na venda.
O dólar futuro de maior liquidez perdia cerca de 0,3% neste pregão.
Do cenário externo, dois fatores colaboraram para amenizar em parte o sentimento de aversão ao risco que prevaleceu na véspera ligado à disputa comercial entre Estados Unidos e China.
Dados divulgados nesta quinta-feira mostraram que as exportações de julho na China cresceram 3,3% em relação ao ano anterior, enquanto analistas esperavam uma queda de 2%. Foi o ritmo mais forte desde março.
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Autoridades chinesas também fixaram o valor diário do yuan em um nível mais firme do que muitos esperavam, sinalizando intenção de estabilizar a queda da moeda.
“Essa sinalização da China, ou a expectativa de que o país aliviará um pouco as pressões, acaba trazendo um alívio, até porque a (aprovação da reforma da) Previdência já estava na conta”, disse o analista-chefe da Geral Asset, Carlos Müller.
Entretanto, apesar da melhora neste pregão, investidores reiteram que a volatilidade e a cautela permanecem no mercado e não descartam uma rápida reversão do movimento, com agentes ainda posicionados em ativos seguros e defensivos.
Em evento em São Paulo nesta manhã, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reconheceu que a tensão comercial está começando a afetar alguns mercados emergentes.
Do cenário local, a Câmara dos Deputados concluiu no fim da noite da última quarta-feira (07) a votação em segundo turno da reforma da Previdência, com parlamentares rejeitando todos os destaques apresentados. O texto seguirá agora ao Senado.
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As expectativas para a tramitação do texto no Senado são positivas, sob a percepção de que o caminho da matéria na Câmara seria mais tumultuado.
O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse no Twitter que o texto da reforma deve chegar ao Senado às 12h e que ele fará a leitura da PEC no plenário e em seguida a encaminhará à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
O BC realiza nesta sessão leilão de até 11 mil contratos de swap cambial tradicional, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento outubro de 2019.
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