O Fundo Monetário Internacional (FMI) manteve hoje (9) avaliação de que o preço da moeda chinesa, o yuan, está em grande parte alinhado aos fundamentos econômicos, mas uma autoridade do FMI disse que o fundo encoraja a China a buscar uma taxa de câmbio mais flexível com menos intervenção.
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James Daniel, diretor do departamento para a China do FMI, disse que uma avaliação das políticas econômicas do país asiático concluiu que a taxa de câmbio do yuan em 2018 não está “significativamente supervalorizada ou subvalorizada”.
Os pontos de vista do FMI sobre o yuan estão em desacordo com os de seu maior acionista, os Estados Unidos, que nesta semana declararam a China um “manipulador cambial” depois de Pequim permitir que o yuan se desvalorizasse para abaixo da marca de 7 por dólar.
O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, está buscando envolver o FMI nos esforços para “corrigir” uma vantagem comercial injusta das ações cambiais de Pequim, mas Daniel se recusou a dizer como o organismo está respondendo a essa demanda.
“Nossas discussões com o Tesouro dos EUA são contínuas em uma série de questões”, disse Daniel a repórteres em uma teleconferência, ecoando declaração anterior de um porta-voz do FMI.
O FMI disse no relatório que um agravamento das tensões comerciais com os Estados Unidos poderia colocar em risco a estabilidade econômica e financeira da China, o que justifica novas medidas de estímulo fiscal pelo governo.
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