Resumo:
- Empresas inovadoras baseiam seu negócios não apenas em um só pilar;
- Há alguns anos, estratégia digital era o que havia de mais novo e a piscina na qual as companhias deviam mergulhar;
- Hoje, há mais estratégias. Marketing multicanal e mídias sociais são alguns exemplos.
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Quando escrevi meu segundo livro, “The New Normal” (“O Novo Normal”), em 2010, para abordar o conceito digital, muitas empresas estavam preparando sua visão de longo prazo em um “plano estratégico 2020”. Naqueles dias, eu era regularmente convidado para inspirar o público de grandes corporações que estavam profundamente inquietas em conceber seus planos para 2020. O futuro parecia maravilhoso. Mas esse futuro chegou, o conceito digital está bem estabelecido e, hoje, temos um outro conjunto de “novos normais”. Isso, no plural mesmo. Não há mais apenas um pilar. As empresas mais inovadoras de hoje, por exemplo, têm oito deles. Veja a seguir:
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getty Mídia social
Para meus filhos, as mídias sociais têm sido a maneira mais natural de conectar, compartilhar e se comunicar. Eles nunca conheceram o contrário. É assim que eles encontram informações, buscam entretenimento e distração, fazem parte de comunidades, influenciam e são influenciados. Tremo quando ouço pessoas falando sobre os “nativos digitais”, pois não acredito que a próxima geração possa ser categorizada apenas pela capacidade de ativar ou desativar algo. O que prefiro é olhar para a próxima geração como “nativos da rede”, pois eles aprenderam como se comportar nesse meio. As mídias sociais estão em constante evolução e se tornaram parte do arsenal do “novo normal”.
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iStock Marketing multicanal
Os consumidores são notoriamente difíceis de alcançar. Eles não vivem apenas na web ou no universo móvel, usando inúmeras plataformas e sistemas. São conhecidos por ocasionalmente se aventurarem também no mundo real (alguns mais que outros). E as maneiras pelas quais podemos alcançar os outros continuam crescendo.
No mundo de hoje, entender as necessidades, o comportamento e as preferências de um consumidor e orquestrar a comunicação personalizada com ele não é mais considerado magia negra. Queremos personalizar as mensagens, as comunicações e proporcionar intimidade individual. O marketing multicanal se tornou a plataforma padrão para entender os clientes e formatar ações eficazes.
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iStock-2 Móvel
O iPhone foi introduzido em 2007. O conceito de smartphone já existia antes disso, mas quando o iPhone entrou em cena, criou uma revolução em nosso comportamento. Eu não sonharia em sair de casa sem o conforto deste dispositivo pessoal. Ele não apenas é nossa verdadeira fonte de informação, ditando o ritmo de nossas vidas, como também se tornou nossa interface para o mundo. A Ásia tem sido precursora em tornar o celular o mecanismo operacional padrão em sua busca para desbloquear o mundo dos serviços e interações.
As pessoas gastam fortunas em modelos novos, consomem banda larga sem fio a um ritmo alarmante e plataformas como Android e iOS se tornaram superpotências globais que controlam uma parte significativa de nossas vidas.
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gettyimages-BusakornPongparnit Plataformas
As plataformas estão rapidamente se transformando no modelo econômico padrão de crescimento para o século 21. Devido à reação em escala digital e online, bem como ao “efeito de rede” (que pode desencadear uma reação em cadeia de crescimento exponencial) vemos o surgimento de “economias de rede”. Atualmente, as plataformas estão sob ataque, principalmente porque parece que alimentamos reis de categoria que se tornam dominantes muito rapidamente. Você pode ter muitas objeções contra o Facebook, mas por que razão entraríamos em outra rede social se todos os nossos amigos estão lá?
Ainda estamos lutando com seus mecanismos econômicos subjacentes, mas uma coisa está ficando muito clara: as plataformas são o novo normal econômico para a era online.
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GettyImages A nuvem
Adoro o ditado: “Não existe “computador em nuvem”, é apenas o computador de outra pessoa”. Nada poderia estar mais longe da verdade. Quando você usa um serviço em nuvem, está usando a infraestrutura de outra pessoa. Mas a nuvem é muito mais do que apenas servidores remotos, é claro. Isso nos permitiu escalar nossas necessidades de computação quase instantaneamente. No passado, você precisava comprar novos servidores caros, se desejasse aumentar a capacidade. Hoje, o verdadeiro poder da nuvem é sua elasticidade e capacidade de expandir ou encolher dependendo de suas necessidades.
Em tempo recorde, vimos o crescimento de provedores de nuvem como Amazon Web Services e Microsoft Azure. As economias de escala que eles oferecem são incomparáveis. E, é claro, eles se tornaram os verdadeiros facilitadores da era das startups. Qualquer criança com cartão de crédito pode comprar na AWS e ter mais poder de computação à disposição do que toda a infraestrutura do Bank of America.
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gettyimages-Virojt-Changyencham Filosofia Agile
Não faz muito tempo, o desenvolvimento de aplicativos era bastante trabalhoso. Você primeiro levaria muito tempo pensando no que você (ou seu cliente) e o usuário final precisavam. Então, projetaria com muito cuidado e, com a mesma lentidão, levaria eras para escrever o software. No final, chegaria à conclusão triste e frustrante de que o resultado não era exatamente o que os usuários queriam. E, então, teria de começar tudo de novo. Parecia uma trama brilhante para incomodar os usuários, mas, francamente, não havia alternativa.
Então, veio a Filosofia Agile. A verdade é que as startups simplesmente não conseguem suportar o ciclo tedioso de pensar, projetar, construir, frustrar e reiniciar. Eles só precisam ser muito mais rápidos para incorporar o feedback do usuário. Veja o conceito de MVP (produto mínimo viável): essa abordagem inteligente permite que você teste sua ideia com uma versão muito básica de seu produto ou serviço, receba feedback imediato do usuário e, em seguida, adapte-se e siga rapidamente na direção certa. O Agile se espalhou muito rapidamente. Não se tornou apenas um mecanismo para o desenvolvimento de software, mas uma filosofia mais difundida de como lidar com todos os tipos de projetos. Hoje, ela é adotada por todo tipo de organização: desde pequenas startups até as maiores corporações.
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gettyimages-MontyRakusen Big Data
Antigamente, armazenávamos nossas informações em bancos de dados robustos. Isso funcionou muito bem até que a internet aconteceu. Precisávamos apenas de quantidades limitadas de informações: o endereço e o nome de seus clientes, por exemplo, ou os pedidos que eles faziam. Mas o advento da web (ainda mais em sua versão móvel) desencadeou um verdadeiro tsunami de dados, saindo de todos os nossos dispositivos.
E então o Big Data entrou no jogo. Sua tecnologia foi desenvolvida por empresas como o Google para analisar os vastos rios de informações que fluem em seus servidores. Hoje, ele evoluiu para a tecnologia padrão para entender e prever o comportamento dos nossos clientes.
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iStock API
Alguns de vocês podem estar menos familiarizados com o termo, mas a API, a Interface de Programação de Aplicativos, também é um novo normal. Uma API permite que qualquer pessoa crie aplicativos muito rapidamente, conectando-se a serviços existentes. Em outras palavras, você não precisa mais construir tudo do zero.
Temos, então, oito pilares “novos normais”, em vez de apenas um. Mas por que esses oito? Simples. Hoje, todas as startups terão essas estratégias como sua linha de base. Esses oito pilares são o marco zero sobre o qual empresas serão fundadas. Empreendedores inovadores aproveitarão a infraestrutura na nuvem, vão se conectar a todas as APIs relevantes, desenvolverão plataformas em um ambiente ágil, alavancarão o big data para alcançar os clientes da maneira mais multicanal possível por meio de dispositivos móveis e sociais.
Mídia social
Para meus filhos, as mídias sociais têm sido a maneira mais natural de conectar, compartilhar e se comunicar. Eles nunca conheceram o contrário. É assim que eles encontram informações, buscam entretenimento e distração, fazem parte de comunidades, influenciam e são influenciados. Tremo quando ouço pessoas falando sobre os “nativos digitais”, pois não acredito que a próxima geração possa ser categorizada apenas pela capacidade de ativar ou desativar algo. O que prefiro é olhar para a próxima geração como “nativos da rede”, pois eles aprenderam como se comportar nesse meio. As mídias sociais estão em constante evolução e se tornaram parte do arsenal do “novo normal”.
Se você não está aproveitando todos eles, é provável que já esteja ficando para trás. Quero avisá-lo: não se faz esse exercício apenas uma vez. Tudo está em constante evolução. É por isso que é preciso se atualizar permanentemente. Eu acho que é um exercício muito saudável, assim você pode ver onde deveria estar como organização e qual linha de base é necessária para se manter relevante neste mundo de rápidas mudanças.
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