O dólar tinha firme alta ante o real nos primeiros negócios de hoje (25), superando R$ 4,19, nas máximas em um mês, num pregão negativo para ativos de risco no exterior diante de incertezas políticas nos Estados Unidos e de sinais de caminho tortuoso para um acordo comercial entre EUA e China.
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Às 9:17, a moeda norte-americana avançava 0,42%, a R$ 4,1872 na venda. Na máxima, a cotação foi a R$ 4,1935 na venda, maior patamar intradia desde 27 de agosto. Na B3, o dólar futuro tinha alta de 0,55%, a R$ 4,1870.
No exterior, o índice do dólar contra uma cesta de moedas subia 0,41%, enquanto moedas emergentes se depreciavam, em meio à percepção de aumento de incerteza política nos EUA depois que a Câmara dos Deputados do país afirmou que iniciará um inquérito formal de impeachment contra o presidente Donald Trump, devido aos relatos de que ele procurou ajuda estrangeira para difamar um rival político.
O temor de investidores é que Trump perca mais capital político, o que eventualmente dificultaria um acordo comercial com a China ou mesmo novo aumento de gastos pelo governo dos EUA um ano antes das eleições presidenciais.
A questão sobre o comércio com a China também afetava os mercados nesta sessão, após, na véspera, Trump ter feito um discurso considerado duro, no qual fez críticas explícitas a práticas comerciais chinesas.
Do lado doméstico, investidores seguiam atentos ainda ao noticiário sobre a reforma da Previdência.
A votação do parecer do relator Tasso Jereissati (PSDB-CE) sobre as emendas apresentadas à reforma da Previdência, prevista para ocorrer na terça-feira (24) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, foi adiada novamente, desta vez para a semana que vem.
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