O Federal Reserve cortou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual hoje (18) pela segunda vez este ano, em uma medida amplamente esperada e com o objetivo de sustentar a expansão econômica do país – que já dura uma década -, mas deu sinais mistos sobre o que pode acontecer a seguir.
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O banco central norte-americano também aumentou a diferença entre os juros que paga aos bancos por excedente de reservas e o teto de seu intervalo de taxa de juros, um passo dado para amenizar os problemas nos mercados monetários que justificaram uma intervenção no mercado pelo Fed de Nova York nesta semana.
Ao reduzir a taxa básica de juros para um intervalo de 1,75% a 2,00%, por placar de 7 a 3, o comitê de política monetária do Fed (Fomc, na sigla em inglês) apontou os riscos globais em curso e o “enfraquecimento” dos investimentos empresarial e das exportações.
Embora a economia dos EUA continue crescendo a uma taxa “moderada” e o mercado de trabalho “permaneça forte”, o Fed disse em seu comunicado de política monetária que estava cortando os juros “à luz das implicações dos desenvolvimentos globais para as perspectivas econômicas, bem como silenciadas pressões inflacionárias”.
Com crescimento contínuo e forte contratação sendo “os resultados mais prováveis”, o Fed citou “incertezas” sobre as perspectivas e prometeu “agir conforme apropriado” para sustentar a expansão.
Novas projeções mostraram que os formuladores de política monetária esperam, pela mediana das projeções, que os juros fiquem dentro do novo intervalo para a meta até 2020. No entanto, em um sinal de divisões em curso no Fed, sete dos 17 formuladores de política monetária projetaram mais um corte de 0,25 ponto percentual no juro básico até o fim de 2019.
Cinco outros, por outro lado, veem necessidade de alta de taxas até o fim do ano.
As divisões foram refletidas em dissidências vindas tanto de membros do lado “hawk” (inclinado a aperto monetário) quanto da ala “dove” (inclinado a relaxamento monetário).
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