Assine
  • |BrandVoice
  • |Carreira
    • C-Suite
    • Leading the future
  • |Colunas
  • |Eventos
  • |Forbes Agro
    • Agroround
  • |Forbes Cast
  • |Forbes Collab
  • |Forbes Life
  • |Forbes Money
    • Forbes MKT
    • Bilionários
  • |Forbes Motors
  • |Forbes Mulher
    • Minha Jornada
    • Mulheres de sucesso
  • |Forbes Saúde
  • |Forb(ESG)
    • Schneider Electric Voice
  • |Forbes Store
  • |Forbes Tech
  • |Forbes WSB
  • |Geral
  • |Infomercial
  • |Listas
    • Agro100
      • Agro100 2023
      • Agro100 2022
    • Bilionários Brasileiros
      • 2023
      • 2022
      • 2021
    • Bilionários do mundo
      • BILIONÁRIOS DO MUNDO 2024
      • Bilionários do mundo 2023
      • Bilionários do mundo 2022
    • Forbes 50+
      • Forbes 50+ 2024
      • FORBES 50+ 2023
      • Forbes 50+ 2022
      • Forbes 50+ 2021
    • Heart Billions
    • Melhores CIOs do Brasil 2024
    • Mulheres de sucesso
    • Under 30
      • Under 30 2024
      • Under 30 2023
      • Under 30 2022
      • Under 30 2021
      • Under 30 2020
      • Under 30 2019
      • Under 30 2018
      • Under 30 2017
      • Under 30 2016
      • Under 30 2015
      • Under 30 2014
  • |Últimas notícias
  • |Under 30
    • Under 30 2024
    • Under 30 2023
    • Under 30 2022
    • Under 30 2021
    • Under 30 2020
    • Under 30 2019
    • Under 30 2018
    • Under 30 2017
    • Under 30 2016
    • Under 30 2015
    • Under 30 2014
  • |Anuncie na Forbes Brasil
  • |ASSINE
  • |Fale conosco
  • |Newsletter
  • |Sobre a Forbes
  • |Termos e condições
  • |Revista digital
    Seja um assinante

Início / Negócios / Por que 2020 será o mais volátil ano da história dos negócios

Por que 2020 será o mais volátil ano da história dos negócios

Decisões políticas erradas e recessões trazem insegurança para o mercado

John Mauldin
11/09/2019 Atualizado há 6 anos

Acessibilidade

Bandeiras/PictureAllianceGettyImages
Bandeiras/PictureAllianceGettyImages

A volatilidade do mercado e negociações entre países podem gerar uma grande recessão em 2020

Resumo:

  • Os mercados já começam a dar sinais de que estão inseguros;
  • A ideia ultrapassada de que diminuir taxa de juros estimula o crescimento da economia pode causar alta na inflação;
  • A guerra política e comercial de China e Estados Unidos pode causar aumento do desemprego nos dois países;
  • O momento de incerteza na Europa enfraqueceu a economia de todos os países do bloco;
  • As eleições americanas de 2020 é outro evento que vai trazer insegurança para investidores de todo o mundo.

As últimas semanas marcaram uma reviravolta na economia global. É mais do que apenas a guerra comercial EUA-China . Uma sensação de vulnerabilidade está substituindo a confiança que tomava conta de todos, e há razões para isso.

Vamos falar sobre os riscos que a economia norte-americana pode enfrentar em 2020 ou 2021 e o ambiente econômico no qual iremos travar essa batalha.

LEIA MAIS: China e EUA retomarão negociações fortes em outubro

Problemas com fornecimento

Em um artigo recente para o “Project Syndicate”, o economista e professor da NYU (New York University) Nouriel Roubini destacou três impactos possíveis que poderiam começar uma recessão:

  • A guerra comercial e financeira entre os Estados Unidos e China;
  • Uma possível guerra fria de tecnologia entre americanos e chineses (que poderia ter grandes implicações no longo prazo);
  • Tensões com o Irã que poderiam ameaçar a exportação de petróleo no Oriente Médio.

O primeiro cenário parece estar ficando cada dia pior. O segundo não está melhorando. Eu considero o terceiro pouco provável.

De qualquer maneira, diferentemente do choque de demanda em 2008, os novos cenários afetam a oferta de diversos bens. Eles poderiam reduzir a produção e, assim, aumentar preços de materiais brutos, bens intermediários, e/ou produtos de consumo finais.

O professor Roubini acredita que o efeito causaria estagnação e inflação, parecido com o que ocorreu na década de 1970.

Por serem impactos na oferta e não na demanda, se Nouriel Roubini estiver correto, o tipo de políticas fiscais e monetárias empregadas em 2008 terão efeito menor dessa vez, talvez até um resultado negativo.

Cortes nas taxas de juros poderiam agravar a inflação de preços em vez de estimular o crescimento da economia. Isso, por sua vez, provavelmente reduziria gastos de consumo, que é a única coisa que nos protege de uma recessão no momento.

Crescimento abaixo do normal

A maioria dos problemas se resume a dívidas. Dívidas não são necessariamente ruins e podem até ser boas se usadas de maneira produtiva. Mas a maioria delas não é.

Teoricamente, uma economia sobrecarregada com dívidas improdutivas deveria sofrer com taxas de juros crescentes devido ao risco excessivo tomado. Mas nós estamos vivendo em um mundo de taxas baixas e decrescentes. Por quê?

Lacy Hunt, da Hoisington Management, provou que a aceleração da dívida do governo desvaloriza as condições das atividades comerciais. Isso reduz o crescimento econômico, então, as taxas caem. Os dados mostram que a quantidade de PIB que cada nova dívida produz tem diminuído consistentemente.

Isso é um problema porque, além de outros motivos, bancos centrais ainda acham que taxas menores são a solução para os problemas, assim como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Todos eles, infelizmente, estão enganados, mas continuam tentando fazer as taxas chegarem a zero ou até menos. Isso não vai ter o efeito que eles esperam. Se Lacy estiver certa, como acho que está, a o Federal Reserva está no caminho certo para cometer o erro de diminuir ainda mais as taxas de juros conforme a economia enfraquece.

O órgão também errou em aumentar as taxas de juros em 2018. Eles deveriam ter aumentado as taxas lentamente desde 2013 em diante, mas esperaram muito tempo para isso. Essa longa linha de erros deixou os legisladores sem uma boa opção sequer.

O melhor a se fazer é não fazer nada, mas essa não parece ser uma opção.

LEIA TAMBÉM: Trump diz que EUA não querem discutir Huawei com a China

Negócios paralisados

Muitos relacionam a situação à diminuição do comércio global. A guerra comercial de Trump não tem ajudado, mas a globalização já estava regredindo antes dele assumir o cargo.

A automação industrial e outras tecnologias estão matando a “arbitragem de salários”, que transferiu a manufatura do Ocidente para países com salários baixos como a China. Salários maiores nesses lugares também estão perdendo vantagem. E isso promete continuar.

Idealmente, o processo teria acontecido gradualmente e dado tempo para todos se adaptarem. Trump e seu conselheiro financeiro, Peter Navarro, querem isso agora. Na minha opinião, o pedido recente do presidente para que as empresas americanas deixem a China não foi um blefe. Ele realmente quer que elas deixem o país, e possui as ferramentas para forçá-las a fazer isso. A pergunta a ser respondida é se ele vai à frente.

Eu concordo que devemos dar atenção ao problema da China, mas o fato de termos de fazer algo não torna tudo factível ou aconselhável.

Tarifas são uma ideia ruim e contraprodutiva. Cortar redes de fornecimento construídas por décadas em poucos anos é uma ideia ainda pior. Isso acabaria com milhões de empregos nos Estados Unidos conforme as indústrias encerram as atividades por falta de materiais.

Alguns dizem que tudo isso é apenas barulho de Donald Trump. Talvez seja, mas a mera ameaça pode paralisar as atividades.

CEOs e presidentes não comprometem grandes quantidades de capital sem alguma certeza de custos e retornos. O presidente americano está tornando esse comprometimento impossível para muitos.

Europa em desordem

A Europa também está se tornando um grande problema. Taxas de juros negativas mostram que há um problema escondido. A Itália já está em recessão. A Alemanha sofreu seu primeiro trimestre negativo e pode entrar em recessão oficial logo.

A Alemanha é extremamente dependente de exportações. Todo o projeto de moeda europeia foi, indiscutivelmente, um plano para aumentar as exportações alemãs, e funcionou muito bem.

Mas o aumento foi muito alto, levando países como a Grécia, que comprava produtos alemães, à falência. A China, que é outro cliente importante, também está comprando menos da Alemanha.

Uma recessão alemã teria um efeito no mundo todo. Vendas de automóveis estão diminuindo, e o Brexit poderia piorar a situação. Isso causaria, muito provavelmente, uma recessão da Europa como um todo. E o cenário afetaria as exportações e empregos das Estados Unidos.

Também existe o problema do Brexit. A essa altura ainda não sabemos se o Reino Unido e a Europa chegarão a um acordo, mas existe risco de um fim complicado para a situação. As notícias focam nos danos para o Reino Unido, mas a Europa também será afetada, especialmente a Alemanha, que mantém relações comerciais estreitas com os britânicos.

Essas cadeias de fornecimento são tão complicadas e consolidadas como as entre China e Estados Unidos. Quebrar e reconstruir vai demorar e custar caro.

E TAMBÉM: Parlamento aprova lei que busca bloquear Brexit sem acordo em outubro

Estrada esburacada

Lembra quando especialistas disseram para mantermos política fora das estratégias de investimento?

Não temos mais essa escolha. Decisões políticas e resultados eleitorais por todo o mundo têm consequências diretas e imediatas nos mercados. O Brexit é só mais um exemplo disso.

Outro exemplo bem maior é a campanha presidencial dos Estados Unidos em 2020. Nenhum dos resultados possíveis é particularmente bom. Eu acho que o melhor que se pode fazer é seguir o fluxo.

Mas, entre agora e novembro de 2020, só teremos acesso a pesquisas. Isso vai gerar uma alta volatilidade do mercado, fazendo com que políticos e banqueiros queiram fazer “algo” que vai acabar sendo um erro.

Como dito acima, se o professor Roubini estiver certo, então, o corte das taxas não vai ajudar. Esse é, simplesmente, um jeito de encorajar mais dívidas, que não são efetivas para estimular crescimento, conforme diz o trabalho de Lacy Hunt. Mas pode funcionar para explodir bolhas.

A minha expectativa é que 2020 seja um dos mais voláteis da história.

Siga FORBES Brasil nas redes sociais:

Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn

Tenha também a Forbes no Google Notícias.

Siga o canal da Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias de empreendedorismo, carreira, tecnologia, agro e lifestyle.

Tópicos

  • ações
  • câmbio
  • CEO
  • china
  • dólar
  • Donald Trump
  • economia
  • Emprego
  • Empresa
  • estados unidos
  • EUA
  • investidores
  • investimento
  • lucro
  • mercado
  • moeda norte-americana
  • negócios
  • presidente
  • resultado
  • trabalho

As mais lidas agora

  • Rolex
    Forbes MKT

    Como a Rolex Domina o Mercado de Luxo por mais de 100 anos?

  • Trecho da interpretação de Isabela Merced como Dina
    Forbes Tech

    Isabela Merced É a Grande Revelação da Segunda Temporada de The Last Of Us

  • forbes sono hábitos sucesso
    Carreira

    7 Hábitos de Sono Ideais para Pessoas de Sucesso

  • Forbes Agro

    Enoturismo de Luxo Atrai Investimentos Milionários para a Argentina

Últimas Notícias

  • Cultivo de Flores em Rodovia Traz de Volta Polinizadores e Beneficia o Agro

  • Mãe de Leão XIV: Quem Foi Mildred, Uma das Grandes Influências do Novo Papa

  • Venda da Skechers Renderá US$ 1,1 Bilhão a Ex-cabeleireiro e Sua Família

  • Acordo com Wegovy Cria Mais um Bilionário; Conheça Andrew Dudum

  • Foto de raios vistos do espaço

    Astronauta da Nasa Registra Fotos de Raios Vistos do Espaço

  • mães kuntuala

    Maternidade É Ponto de Virada na Carreira de Mulheres Executivas

Conteúdo publicitário

Membros Forbes Brasil
Faça seu login e leia a edição digital diretamente em seu dispositivo. Apenas para assinantes.
Seja um assinante→

Capa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes

Seja um assinante →
logo Forbes
   — @forbesbr
  — @forbesbr
  — @forbesbr
  — yt/forbesbr
  — forbes brasil
Forbes Br.
+ Sobre nós
+ Forbes Store
+ Revista digital
+ Anuncie
+ Contato
Links úteis
+ Política de Privacidade
+ Newsletter
logo Terra
Cotações por TradingView

© Forbes 2025. Todos os direitos reservados.