O dólar ameaçou engatar a terceira queda consecutiva hoje (24), dia em que chegou a cair abaixo de R$ 4 pela primeira vez desde agosto, mas níveis técnicos e o exterior menos amigável a risco acabaram disparando ordens de compras, o que fez a cotação recuperar os R$ 4 e fechar em leve alta.
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O dólar à vista encerrou com valorização de 0,30%, a R$ 4,0449 na venda. Na mínima, a cotação tocou R$ 3,9991 na venda (-0,84%), piso intradia desde 19 de agosto.
Na B3, o contrato de dólar futuro de maior liquidez subia 0,16%, a R$ 4,0425 por volta de 17h40, longe da mínima do dia (R$ 4,0010).
O mercado começou o dia ainda firme na ponta de venda de dólar, depois de duas quedas expressivas, na esteira do otimismo com a aprovação final da reforma da Previdência no Congresso. Mas investidores decidiram dar uma pausa no movimento à medida que o dólar testava níveis abaixo de R$ 4, ainda considerados atrativos para compra.
Além disso, a cotação enfrenta um forte suporte técnico em torno de R$ 3,978, correspondente à média móvel linear de 100 dias. O não rompimento desse patamar deu força aos compradores, o que fez a divisa voltar a superar o nível de R$ 4.
Mas o cenário de algum alívio para o real se mantém, conforme investidores voltam o foco para um panorama de melhora de fluxo cambial.
“Recomendamos posição comprada em real”, disseram estrategistas do Citi em nota a clientes, com a recomendação a favor da taxa de câmbio se dando via operações nos mercados de opções.
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“Investidores finalmente parecem voltar as atenções para os leilões do pré-sal marcados para 6 e 7 de novembro, que devem trazer R$ 70 bilhões em ingressos até o fim de dezembro”, completaram os analistas do banco norte-americano.
As áreas em oferta no leilão de 6 de novembro juntas somam um bônus de assinatura total fixo de cerca de R$ 106,5 bilhões, que deverão ser pagos pelos vencedores do certame, tornando-se a maior rodada de licitações de petróleo da história, segundo as autoridades brasileiras.
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