Resumo:
- Kevin Plank, fundador da marca de artigos esportivos Under Armour, começou o negócio em 1996 no porão da casa de sua avó;
- A Under Armour chegou a US$ 5 bilhões em vendas, competindo com grandes marcas do setor, como a Nike;
- Plank se tornará presidente executivo e chefe de marca a partir de janeiro de 2020;
- Patrik Frisk, ex-CEO da Aldo Group, assumirá o comando da Under Armour;
- Com fortuna estimada em US$ 1,8 bilhão, Plank controla aproximadamente 16% das ações da empresa.
O fundador bilionário da Under Armour, Kevin Plank, está deixando o cargo de CEO após mais de duas décadas no comando da empresa de artigos esportivos.
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Plank começou o negócio no porão da casa de sua avó em 1996, quando era jogador de futebol americano na Universidade de Maryland. Ele inventou uma camisa leve e que absorve o suor depois de observar as o estado das roupas ensopadas de seus colegas de equipe ao final de atividades físicas pesadas. O bilionário transformou a Under Armour em uma gigante de US$ 5 bilhões (em vendas) que competiu com a Nike e fechou grandes acordos com atletas, como o jogador da NBA Stephen Curry e a bailarina Misty Copeland.
Aos 47 anos, Plank se tornará presidente executivo do conselho e chefe de marca. O bilionário ainda possui quase 16% das ações da empresa, o que confere a ele um patrimônio líquido estimado em US$ 1,8 bilhão. A Under Armour abriu capital em 2005.
Patrik Frisk, que anteriormente atuou como CEO da Aldo Group e ingressou na Under Armour em 2017, assumirá o cargo de CEO em 1º de janeiro de 2020. Em uma declaração, Plank se referiu a Frisk como “a pessoa certa” para o cargo.
“Tendo conquistado a confiança e o respeito de nossos colegas de equipe, clientes e acionistas, o histórico de experiência comprovado de Patrik no setor, o estilo de gestão direta e a liderança de nossa marca e cultura fazem com que ele esteja em uma posição única para aproveitar de maneira inteligente as oportunidades à nossa frente”, disse Plank no comunicado.
Embora a Under Armour tenha apresentado crescimento impressionante por muitos anos, a empresa luta para combater a desaceleração que começou em 2016. A companhia com sede em Baltimore culpa a forte concorrência de outros varejistas (como os rivais Nike, Lululemon e Adidas) e um ambiente de varejo desafiador. Em um esforço para reduzir quase US$ 1 bilhão em estoque, a empresa foi forçada a oferecer descontos frequentes em seus produtos. No ano passado, anunciou outra rodada de demissões com cortes estimados de 400 funcionários.
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