Resumo:
- A Uber Elevate, divisão de serviços aéreos da empresa de transporte privado, revelou o visual do seu novo drone para entrega de refeições durante o Forbes Under 30 Summit, em Detroit;
- O aparelho conta com seis hélices e pode viajar até 30 km, em trajetos de ida e volta da entrega;
- Amazon, Google e UPS são outras empresas que estão investindo em entregas aéreas.
A próxima batalha dos aplicativos de delivery de comida é nos ares. Na segunda-feira (28), Eric Allison, chefe da Uber Elevate, revelou o novo design de drone da Uber Eats, durante o Forbes Under 30 Summit, em Detroit. A empresa planeja colocá-lo na ativa durante os testes de entrega em San Diego, na metade do próximo ano.
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O novo drone de seis hélices pode acomodar até dois pedidos, diz a empresa. Seu tempo ideal de viagem é de oito minutos, incluindo carga e descarga, e ele só pode fazer entregas relativamente curtas, de até 30 km: dividido entre 10 km até o restaurante, do restaurante para o cliente e da casa para a base de lançamento.
O plano da Uber é levar as refeições de restaurantes para perto do ponto final de entrega do motorista humano. A empresa também considerou aterrissar drones nos telhados dos carros de entrega, informou a empresa em junho, quando divulgou seus planos de testes. Na época, a Uber Eats havia realizado algumas entregas em um McDonald’s perto da Universidade Estadual de San Diego.
A Uber Eats não é o única a tentar decifrar a entrega por drones. A UPS recebeu uma aprovação no início de outubro para começar a testar o mesmo tipo de serviço, mas se concentrando primeiro na criação de uma rede para hospitais. A Amazon também está desenvolvendo seus próprios drones e disse em junho que começaria as entregas “dentro de meses”. O Project Wing, do Google, está testando entregas na Austrália, na Finlândia e na cidade de Christiansburg, no estado norte-americano da Virgínia.
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) está no estágio inicial das permissões e ainda existem muitos obstáculos antes que a entrega do drone realmente decole. É preciso lidar com problemas climáticos e garantir que eles possam identificar outros objetos no céu, como pássaros, fios e até outros drones.
Apesar dos desafios, as empresas continuam investindo em redes de drones. Para a Uber, ela faz parte de uma divisão maior da Elevate, que está trabalhando em novas redes de transporte aéreo, de helicópteros a aviões elétricos VTOL (decolagem e aterrissagem verticais).
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