Resumo:
- Desde o anúncio de seu lançamento, a libra, criptomoeda do Facebook, vem enfrentando críticas de líderes mundiais;
- Na quarta-feira (9), dois senadores norte-americanos escreveram cartas às empresas Visa e Mastercard pedindo que saíssem da Libra Association;
- Nenhuma das duas empresas respondeu, mas a pressão continua.
As empresas de pagamento Visa e Mastercard atualmente fazem parte do consórcio de companhias que apoiam a nova criptomoeda do Facebook, a libra. No entanto, elas podem estar reconsiderando sua participação na Libra Association após retaliações vindas de diversos líderes mundiais.
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Um desses líderes foi o ministro de finanças francês Bruno Le Maire, que disse que criptomoedas abrem precedentes para lavagem de dinheiro e outros tipos de fraudes online, e enquanto esses riscos existissem, ele não poderia autorizar o desenvolvimento da libra em solo europeu.
Além de Le Maire, dois senadores do partido democrata norte-americano -Sherrod Brown, de Ohio, e Brian Schatz do Hawaii- escreveram cartas à Mastercard, à Visa e à Stripe (empresa de softwares), alertando que achavam que a libra era um perigo em potencial à economia global.
Para tentar reverter a situação com o lado europeu ao menos, representantes das companhias que participam da Libra Association, incluindo Visa e Mastercard, participarão de uma conferência em Genebra no dia 14 de outubro. Lá, eles planejam apontar uma mesa de diretores e revisar alguns pontos do estatuto da Libra Association, de acordo com um relatório do “The Wall Street Journal”.
Apesar desses obstáculos, o Facebook mantém seu objetivo de lançar a libra em 2020.
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