Resumo:
- O CEO da Boeing abriu mão de milhões de dólares em bônus salariais anuais;
- A decisão de Dennis Muilenburg veio após uma audiência no Congresso dos Estados Unidos, na qual sua compensação milionária do ano anterior foi questionada;
- As críticas vieram após as quedas fatais de duas aeronaves Boeing 737 Max.
Após duas quedas fatais de aviões 737 Max, graças a falhas no sistema, a Boeing tem passando por dificuldades financeiras significativas. A empresa se prepara para pagar mais de US$ 5 bilhões em compensações a famílias das vítimas. No entanto, enquanto isso, o CEO, Dennis Muilenburg, recebeu US$ 23,4 milhões no ano de 2018, dos quais US$ 13,1 milhões foram de incentivos e bônus salariais.
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Embora a Boeing não tenha planos de reaver essa quantia, Muilenburg abriu mão de seus bônus dos anos de 2019 e 2020. Ele tomou essa medida em resposta a um questionamento sobre sua alta compensação, feito uma audiência no Congresso Norte-Americano no último dia 29.
“Você trabalha e recebe US$ 30 milhões por ano após dois acidentes horríveis que causaram o desaparecimento e a morte dos parentes de pessoas”, perguntou Steve Cohen, representante do Tennessee, durante a audiência, segundo o canal de notícias CNBC.
Os acidentes criaram um rombo notável no orçamento da Boeing, principalmente, por terem acontecido na mesma época. Em outubro de 2018, o primeiro Boeing 737 Max caiu na Indonésia e, cinco meses depois, uma queda fatal de uma aeronave do mesmo modelo ocorreu na Etiópia. No total, 346 pessoas morreram.
O custo total dos incidentes para as companhias aéreas American Airlines e Southwest será de aproximadamente US$ 1 bilhão.
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