O dólar avançou novamente contra o real hoje (7), chegando a ultrapassar a marca dos R$ 4,10 durante a sessão, com a frustração de investidores com os leilões de petróleo ainda pesando mais que o otimismo em relação a possível acordo comercial entre EUA e China.
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O dólar à vista subiu 0,29%, a R$ 4,0935 na venda. Mais cedo na sessão, a moeda norte-americana chegou a operar acima do nível de R$ 4,10, registrando R$ 4,1037 na venda. Na B3, o dólar futuro era negociado em alta de 0,39%, a R$ 4,1000.
Após a decepção do mercado com o megaleilão da cessão onerosa, o clima não se dissipou nesta quinta-feira. Um consórcio da Petrobras com a chinesa CNODC arrematou o bloco Aram, na Bacia de Santos, durante a 6ª Rodada de licitação. Não houve propostas para os outros blocos ofertados.
Na véspera, o dólar à vista já havia fechado em alta de 2,22%, a R$ 4,0818 na venda, maior variação percentual diária desde 27 de março.
Para Fernando Bergallo, diretor de câmbio da FB Capital, a pressão no câmbio reflete mais do que a frustração com o leilão do pré-sal. “A percepção da falta de confiança no país é o grande mote da alta do dólar”, disse.
Porém, Bergallo disse acreditar que a moeda está supervalorizada, mirando o nível de R$ 4 para o dólar até o final deste ano.
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A queda do dólar só não foi maior pela reação do mercado com a notícia de que os Estados Unidos e a China concordaram em reverter tarifas como parte da primeira fase de um acordo comercial, segundo uma autoridade dos EUA.
O índice do dólar contra uma cesta de moedas avançava 0,19%, puxado pela desvalorização do euro e da libra esterlina.
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