Resumo:
- Jovens entre 18 e 24 anos representam 25% dos entrevistados que se sentem confortáveis em adotar serviços das fintechs;
- As regiões Norte e Nordeste do país são as que mais trocariam os bancos tradicionais pelos serviços financeiros de startups;
- A indicação de amigos é a principal fonte de recomendação dos serviços digitais.
O Google divulgou hoje (5) uma pesquisa sobre adoção de fintechs pelo público consumidor. Ao todo, 500 pessoas foram entrevistadas pelo Google Survey, no Brasil todo. Segundo as informações, a região Nordeste é a mais adepta aos serviços de startups financeiras. Entre os entrevistados, 22% afirmaram que trocariam um banco tradicional por uma fintech.
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Na região Norte, o número é de 21%, seguido por Sudeste (16%), Centro-Oeste (15%) e Sul (10%). Em média, 16,5% dos brasileiros disseram que usariam serviços de fintechs, enquanto 40% afirmaram não ter certeza.
Os jovens são os mais propensos a adotar as startups. Os entrevistados entre 18 e 24 anos correspondem a 25% do público que afirma que usaria os serviços. Enquanto os entrevistados acima dos 25 somam 15%.
A satisfação com os serviços bancários tradicionais (40,3%) é um dos motivos que retém usuários. Para entender a dificuldade na adoção das plataformas, o Google levantou os motivos das inseguranças. Segundo a pesquisa, os principais impeditivos são a falta de conhecimento das fintechs do ramo (18,7%), não entender como funciona (22,4%), a falta de confiança nas startups (14,8%) e ofertas menos produtivas (3,4%).
Para medir outros potenciais para fintechs, o Google também mediu o grau de satisfação no Brasil com as instituições financeiras. Quem usa bancos é menos satisfeito que os clientes de startups, sendo 55% e 78%, respectivamente. Comparado a 2018, os números são maiores, 42% e 71%.
Mais de 60% dos entrevistados disseram utilizar mais de uma instituição financeira. Do total, 41% são clientes de banco convencionais; 18,3%, de startups; e 40% usam as duas formas de administração.
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Um dos fatores que motiva a transição para as startups é a indicação de amigos (32,7%), seguido por sites especializados (31%), pesquisa no próprio Google (28%), videos (19%), influenciadores (18%) e redes sociais (15%).
Outros dados apresentados no evento mostraram que, nos últimos 12 meses, a busca por “investimento” e “conta corrente” aumentaram 85% e 41%, respectivamente. Em 2018, também houve um aumento no interesse de saber, em relação ao ano anterior, “qual é a melhor maquininha de cartão” (84%), “qual é o melhor banco digital” (285%) e “qual é o melhor fundo de investimento” (84%).
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