Resumo:
- Gustavo Torres é chief innovation officer do C6 Bank e falou no terceiro dia do São Paulo Tech Week;
- Torres foi responsável por dar a visão bancária em debate sobre digitalização do mercado;
- Para ele, o grande diferencial de qualquer empresa é a comunicação com o cliente.
O terceiro dia do FORBES Start, no São Paulo Tech Week, levou ao palco empresas focadas em pagamento e em digitalização do dinheiro, com executivos que deram sua visão sobre as inovações do mercado financeiro.
Em meio a companhias que fornecem soluções de vários tipos, Gustavo Torres, chief innovation officer no C6 Bank, foi o responsável por mostrar o lado dos bancos. Em um talk que seguiu a temática de digitalização do mercado, Torres surpreendentemente elencou como ferramenta de atuação mais importante do momento a comunicação.
Pode parecer contraditório, em um mundo cada vez mais digitalizado e internético, o ponto forte ser o contato. Mas a questão é que mesmo nas grandes empresas da atualidade, como Apple, a comunicação por meio da tecnologia é uma constante. Grandes exemplos disso são a Siri, a Alexa e o Google Duplex, que conversam, pedem pizza, tocam música e até pagam contas.
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Pode-se afirmar que esses dispositivos são um grande sucesso principalmente por conta do contato direto com os seres humanos. “Então, por que os bancos tem que ser todos estáticos?”, Torres questionou.
A resposta é que não precisam. Entidades bancárias nasceram como um serviço conversacional. “Uma pessoa queria levar seu dinheiro de um ponto A para um ponto B, mas não existia segurança…“. Para solucionar o problema, criou-se contato com um segundo indivíduo que oferecia o seguinte negócio: “Deixa esse dinheiro aqui comigo, eu tenho dinheiro no ponto B, quando você chegar lá a gente pega”.
Negociar e transacionar: a base dos bancos. Hoje, por mais que exista a impressão de que tudo se tornou digital, as pessoas ainda estão conversando e se relacionando o tempo inteiro. E elas gostam disso. Para Torres, explorar a tecnologia para fortalecer a comunicação é uma grande sacada.
“Até 2022, serão 29 bilhões de dispositivos conectados”, revela. Ter o poder de conversar com essas pessoas de forma mais acessível será o diferencial de cada empresa. Para o especialista, a maior prova disso é que não foram as necessidades das pessoas que fomentaram a inovação. Segundo ele, as necessidades continuam as mesmas: locomoção, comodidade, entrega. O diferencial é a forma de oferecer esses serviços. Para o executivo, quanto mais proximidade e atenção a empresa tiver na hora do trato com o consumidor, mais sucesso alcançará.
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