O varejista francês Casino, que está fechando lojas não lucrativas e vendendo outros ativos para diminuir a dívida, reduziu hoje (16) a previsão para o crescimento do lucro operacional na França em 2019, devido ao impacto de greves no transporte do país no seu quarto trimestre.
O Casino, que também controla o brasileiro GPA, tem como objetivo reduzir a dívida líquida na França para abaixo de € 1,5 bilhão até o final de 2020, abaixo dos € 2,7 bilhões no final de 2018.
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A companhia disse que espera que o crescimento do lucro comercial da França em 2019, excluindo as atividades imobiliárias, cresça 5%, em vez dos 10% previstos anteriormente.
O chefe de finanças, David Lubek, disse a repórteres que a revisão se deve a greves dos transportes naquele país.
As vendas atingiram € 9,228 bilhões no quarto trimestre, um pouco abaixo das estimativas dos analistas de cerca de € 9,7 bilhões.
Na mesma loja e excluindo os efeitos de combustível e calendário, as vendas do grupo aumentaram 1,6% no quarto trimestre. Na França, as vendas ficaram estáveis durante o trimestre.
As vendas em mesmas lojas no segmento de hipermercados Geant na França caíram 0,7% no quarto trimestre, depois de aumentar 1,1% no terceiro trimestre.
O presidente-executivo do Casino e acionista controlador, Jean-Charles Naouri, está procurando maneiras de aliviar as dívidas da empresa – e as da controladora Rallye, que foi colocada sob proteção dos credores em maio de 2019 – por meio de esforços de venda e refinanciamento de ativos.
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O grupo, que tem valor de mercado de € 4,22 bilhões, está envolvido em um plano de alienação de € 4,5 bilhões para reduzir suas dívidas e está em negociações para vender sua cadeia de descontos Leader Price.
O Casino disse que, como parte do processo de desinvestimento, o Leader Price não é mais incluído nas vendas consolidadas do grupo em 2019.
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