O crescimento econômico da China desacelerou para o nível mais fraco em quase 30 anos em 2019 em meio à guerra comercial com os Estados Unidos, e mais estímulo é esperado este ano conforme Pequim tenta ampliar o investimento e a demanda.
Mas dados divulgados nesta hoje também mostraram que a segunda maior economia do mundo terminou o ano um pouco mais firme depois que a trégua comercial reanimou a confiança empresarial e medidas para o crescimento parecem finalmente ter começado a fazer efeito.
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Como esperado, o crescimento da China desacelerou a 6,1% no ano passado, de 6,6% em 2018, mostraram dados da Agência Nacional de Estatísticas. Embora ainda forte segundo padrões globais, e dentro da meta do governo, foi a expansão mais fraca desde 1990.
Este ano é crucial para que o Partido Comunista cumpra seu objetivo de dobrar o Produto Interno Bruto (PIB) e a receita na década até 2020, transformando a China em uma nação “moderadamente próspera”.
O PIB do quarto trimestre subiu 6,0% sobre o ano anterior, estabilizando ante o terceiro trimestre, embora ainda o mais fraco em quase três décadas. E a produção industrial, investimento e vendas no varejo subiram mais do que o esperado em dezembro.
Na comparação trimestral, o crescimento entre outubro e dezembro foi de 1,5%, mesmo ritmo dos três meses anteriores.
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Fontes disseram à Reuters que Pequim planeja determinar uma meta de crescimento mais baixa de cerca de 6% este ano ante 6% a 6,5% do ano passado, contando com maiores gastos em infraestrutura para conter uma desaceleração mais profunda. As metas devem ser anunciadas em março.
A produção industrial cresceu 6,9% em dezembro sobre o ano anterior, ritmo mais forte em nove meses, enquanto as vendas no varejo avançaram 8,0%. O investimento em ativo fixos subiu 5,4% no ano todo.
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