Depois de uma disparada na véspera devido a temores sobre o surto de coronavírus chinês, o dólar recuava contra o real hoje (28), com os mercados passando a focar nas decisões de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos.
Às 10:10, o dólar recuava 0,26%, a 4,1990 reais na venda. Apesar da queda, a divisa norte-americana continuava em patamares elevados, chegando a alcançar 4,2080 na máxima intradia em meio à permanência da cautela em relação à epidemia chinesa.
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O contrato mais líquido de dólar futuro tinha queda de 0,31% nesta terça-feira, a 4,197 reais.
No exterior, a divisa tinha desempenho misto em relação a emergentes e ganhava contra uma cesta de moedas.
A China informou nesta terça-feira que 106 pessoas morreram devido ao coronavírus e que o número total de casos confirmados no país aumentou para 4.515 em 27 de janeiro, contra 2.835 relatados no dia anterior.
Ontem (27), a aversão a risco gerada pela doença impulsionou o dólar a uma máxima em quase dois meses, de 4,2101 reais na venda, alta de 0,59%.
“Hoje o dia é de mais tranquilidade”, disse Jefferson Laatus, sócio fundador do grupo Laatus. “Ontem os mercados reagiram fortemente ao vírus, mas agora quase toda a ideia do vírus foi precificada”, completou, mas alertando que os temores ainda não foram superados.
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“O mercado, quando entra nessa maior tranquilidade, começa a olhar para outras coisas, como a decisão de juros do Fed amanhã e do Copom na semana que vem”, afirmou Laatus.
Na quarta-feira será divulgado o resultado da reunião de política monetária do Federal Reserve, que teve início nesta terça-feira, com ampla expectativa de que o banco central norte-americano mantenha a taxa de juros.
No Brasil, o Banco Central divulgará na semana que vem sua decisão sobre os juros, com analistas esperando um corte de 0,25 ponto percentual, segundo a última pesquisa Focus.
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