Outro gigante da tecnologia está prestes a ingressar no seleto grupo do US$ 1 trilhão. Assim que conseguir, o Google, da Alphabet, será a quarta companhia do setor a conquistar o feito, revelou um relatório inédito do “Financial Times” divulgado ontem (13).
LEIA MAIS: “Nações em luto” debaterão ação legal contra o Irã após derrubada de avião, diz Ucrânia
Atualmente, o valor de mercado do Google está em US$ 985 bilhões, a apenas 1% de distância da marca trilionária. Wall Street aposta que a empresa viverá outro trimestre de fortes vendas de publicidade quando anunciar seu próximo balanço, em 3 de fevereiro.
As vendas do Google continuam crescendo tão rápido quanto há uma década: a companhia ainda registra crescimentos de receita de cerca de 20%, apesar de suas vendas de US$ 160 bilhões serem cinco vezes maiores que o nível de 2010.
O crescimento contínuo na última década deve-se à força do seu principal negócio de publicidade, aquisições importantes, como a do YouTube, e expansão para outras áreas de rápido incremento, como a computação em nuvem e seus projetos “moonshot” (de difícil execução, pensados como algo impossível), como a divisão de carros autônomos Waymo.
A Apple foi a primeira empresa pública a valer mais de US$ 1 trilhão, marca conquistada em agosto de 2018. Com a valorização de 86% de suas ações em 2019, a fabricante de iPhone continua a avançar, sendo avaliada, atualmente, em US$ 1,36 trilhão.
A Microsoft seguiu a Apple, atingindo a marca de US$ 1 trilhão durante o primeiro semestre de 2019 e tornando-se a segunda empresa do clube de privilegiados. Agora, vale US$ 1,23 trilhão.
A Amazon conquistou o feito em 2018, mas caiu e, atualmente, é avaliada em US$ 934 bilhões.
O valor de outra big tech, o Facebook, também está chegando a patamares inéditos. Tudo isso graças ao recorde de valorização de suas ações em 2019 – 51% -, movimento que elevou sua avaliação para US$ 622 bilhões.
LEIA TAMBÉM: Saudi Aramco eleva valor de IPO para recorde de US$ 29,4 bilhões
As ações do Google valorizaram 26% no ano passado e subiram quase 5% até agora em 2020. Os papéis da empresa continuaram subindo mais recentemente, graças a uma mudança histórica de liderança no mês passado – o novo CEO Sundar Pichai assumirá o cargo dos cofundadores Larry Page e Sergey Brin -, e apesar do cenário de crescentes pedidos por mais regulamentação antitruste e de privacidade.
Todas as quatro empresas de tecnologia são pequenas em comparação com a Saudi Aramco, a gigante petrolífera saudita, que tornou-se pública no mês passado depois de um período de muita expectativa. O valor de mercado atual da petroleira é de US$ 1,87 trilhão, aquém da avaliação de US$ 2 trilhões original buscada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, mas mais do que suficiente para superar as mais valiosas empresas norte-americanas como Apple, Microsoft e Google.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.