Comprovando novamente que toda publicidade é boa, a Goop, de Gwyneth Paltrow, anunciou que em breve lançará um programa estrelado por Paltrow na Netflix e em breve venderá uma linha de produtos skincare nas lojas Sephora.
A Netflix twittou um trailer de “The Goop Lab”, uma série de seis partes que será lançada em 24 de janeiro e apresentada por Paltrow e a COO da empresa, Elise Loehnen.
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O trailer sugere que o programa vai “se apoiar em sua reputação de centro de experimentação excêntrica”, segundo a “Vanity Fair”, e abrangerá os tópicos mais controversos pelos quais a Goop é conhecida e criticada, como medicamentos alternativos e médiuns psíquicos.
A CNBC informou a entrada da Goop na Sephora ontem (6) à tarde e disse que sua linha de produtos para a pele estará disponível em lojas selecionadas a partir de 28 de fevereiro.
Erin Cotter, gerente geral de beleza e bem-estar da Goop, disse em um comunicado que a Sephora está criando “uma nova e empolgante categoria de negócios para o consumidor moderno que procura uma beleza a qual se encaixe no seu estilo de vida orientado para o bem-estar”.
A marca afirmou que sua receita dobrou de 2017 para 2018, de acordo com a CNBC.
A Sephora, de propriedade da LVMH, possui mais de 1.000 lojas (estabelecimentos independentes de rua e comércios dentro das lojas de departamento J.C. Penney) e disponibilizará mais produtos Goop nos próximos meses.
A avaliação mais recente da Goop é de US$ 250 milhões, de acordo com a CNBC, e o investimento externo da empresa totaliza US$ 82 milhões.
Gwyneth iniciou a Goop em 2008 como um boletim informativo focado em comida e viagens. Ao longo dos anos, o formato inicial se transformou em uma marca de estilo de vida focado em bem-estar, cujos produtos, como ovos vaginais (pedras em formato de ovos inseridas no órgão genital para fortalecer os músculos e energizá-lo), adesivos energéticos e suplementos para fadiga adrenal, passaram por um exame minucioso, de modo a resultar em uma multa paga pela Goop de US$ 145 mil em setembro de 2018 por alegações enganosas sobre os ovos (incluindo um tipo que a empresa disse que poderia prevenir a depressão), apesar de não assumir qualquer responsabilidade no acordo. Gwyneth admitiu em novembro de 2019 que havia cometido alguns erros com a Goop, e que a companhia emprega cientistas e especialistas em regulamentação para verificar alegações feitas por fabricantes de produtos terceirizados.
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