Depois de bater novo recorde de fechamento na sessão anterior, quando chegou próximo a R$ 4,29, o dólar operava em queda acentuada contra o real hoje (3), pressionado pela menor aversão a risco no exterior devido à falta de novas notícias negativas sobre o coronavírus.
Às 10:13, o dólar recuava 0,52%, a R$ 4,2635 na venda, sofrendo ajuste para baixo depois de tocar R$ 4,2858 na sexta-feira (31), recorde histórico para um fechamento.
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No radar dos investidores estava o surto de coronavírus na China, com a falta de manchetes muito pessimistas durante o fim de semana ajudando na recuperação do sentimento do mercado, apesar da permanência de certa cautela.
“A realidade imposta pelo surto do novo coronavírus – originado na China – tem apresentado motivos de sobra para o mercado se preocupar, tanto no curto quanto no médio prazo, sendo consensuais as apostas de sérios impactos negativos no desempenho da segunda maior economia global”, disse em nota a corretora Commcor.
No entanto, a operadora citou que uma recuperação nos mercados europeus e futuros norte-americanos mostram “algum sinal de resiliência” diante do surto de coronavírus. No exterior, outro indício de melhora do sentimento era a queda de divisas consideradas refúgios seguros, como iene japonês e franco suíço.
Ante moedas arriscadas, o dólar apresentava tendência de queda, perdendo contra peso mexicano, rand sul-africano e dólar australiano.
No cenário doméstico, a XP Investimentos citou em nota a abertura do ano legislativo no Brasil – que marca a volta do funcionamento do Congresso em 2020 – como foco dos investidores neste início de mês, com as PECs do pacote Mais Brasil, a reforma administrativa e a reforma tributária no centro das atenções.
Esta semana, a reunião do Copom também se destaca, com possibilidade de corte da Selic a nova mínima histórica.
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