O CEO do LinkedIn, Jeff Weiner, está deixando o cargo, informou a revista “WIRED” na manhã de hoje (5). Seu posto será preenchido por Ryan Roslansky, vice-presidente sênior de produtos da empresa de propriedade da Microsoft, com os dois aparentemente focados em continuar o trabalho da empresa em limitar viés de rede entre seus usuários.
Weiner, incluído na lista da Forbes em 2018 dos CEOs mais conceituados do mundo, se tornará o presidente-executivo do LinkedIn, de acordo com a “WIRED”. O canal CNBC informou que a transição ocorrerá em 1º de junho.
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“Parecia o momento certo. Eu sempre pensei comigo mesmo que estaria nessa posição enquanto estivesse feliz, e então percebi que amo tanto esse lugar. Nosso senso de propósito, nossa visão, tornou-se tão inextricavelmente ligado ao meu próprio senso de propósito”, disse Weiner à “WIRED”.
Embora a Microsoft não divulgue muito sobre o balanço do LinkedIn, a “WIRED” disse que a receita do aplicativo cresceu 24% em 2019, de US$ 1,7 bilhão para US$ 2,1 bilhões (embora aparentemente o mecanismo de pesquisa Bing traga um pouco mais de receita).
Roslansky disse à “WIRED” que não aceitou o cargo de CEO para “mudar a empresa”, mas “porque não existe um jeito de acreditar mais do que eu” no LinkedIn.
Como presidente-executivo, a “WIRED” informou que Weiner planeja se concentrar na prevenção de “viés de rede” no LinkedIn, um termo que se refere a pessoas que contratam e interagem com outras pessoas com formação e formações semelhantes.
“A oportunidade de continuar trabalhando com Satya Nadella (CEO da Microsoft) e com a equipe de liderança da Microsoft, na tentativa de ajudar bilhões de pessoas a obter acesso a oportunidades econômicas, adiciona uma dimensão extremamente empolgante à minha próxima fase”, escreveu Weiner em uma publicação do LinkedIn hoje. A plataforma tem hoje 675 milhões de usuários de acordo com o executivo.
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Será importante observar como o LinkedIn vai operar sob a supervisão de Roslansky. Segundo a “WIRED”, ele tomou a iniciativa na decisão do LinkedIn de proibir anúncios políticos da plataforma. E, como parte dos esforços da empresa para combater preconceitos, os engenheiros precisam verificar como as alterações algorítmicas podem beneficiar, ou prejudicar, diferentes usuários.
Depois de se tornar CEO em meados de 2009, Weiner supervisionou um período de crescimento e transformação no LinkedIn. A empresa se tornou pública em 2011, com uma avaliação de US$ 4 bilhões; e adquiriu a plataforma de aprendizado online Lynda por US$ 1,5 bilhão em 2015, antes de o LinkedIn ser comprado pela Microsoft no ano seguinte em um acordo de US$ 27 bilhões. Antes do LinkedIn, Weiner era executivo residente nas empresas de capital de risco Accel Partners e Greylock, vice-presidente executivo da divisão de redes do Yahoo e vice-presidente da divisão online da Warner Bros. Studio. Ele faz parte do conselho de administração de várias organizações, incluindo Intuit, DonorsChoose e Boys & Girls Clubs.
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