A Oi reportou um prejuízo líquido maior do que o esperado no quarto trimestre de 2019.
A empresa, que entrou com pedido de recuperação judicial em junho de 2016, divulgou prejuízo líquido trimestral de R$ 2,3 bilhões contra uma perda de R$ 3,3 bilhões no ano anterior, informou a empresa.
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Analistas esperavam, em média, prejuízo líquido de R$ 1,1 bilhão, mostraram dados da Refinitiv.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou dentro da previsão em R$ 1,3 bilhão, em comparação com o Ebitda negativo de R$ 4,2 bilhões no mesmo período do ano anterior.
A operadora reportou uma receita líquida de R$ 4,9 bilhões no trimestre encerrado em 31 de dezembro, queda de 8,4% em relação ao ano anterior, principalmente devido à queda na receita de telefones fixos, parcialmente compensada pela maior receita com redes móveis.
Enquanto isso, as despesas operacionais caíram 5,6%, para R$ 3,8 bilhões.
A Oi aumentou sua dívida líquida para R$ 15,9 bilhões, de R$ 14,7 bilhões no terceiro trimestre e R$ 11,8 bilhões em dezembro de 2019.
A empresa vem trabalhando na venda de ativos não essenciais, incluindo torres e imóveis, e levantando dinheiro para sair da recuperação judicial. Em janeiro, a Oi vendeu sua participação de 25% na operadora angolana Unitel à empresa estatal de petróleo Sonangol por US$ 1 bilhão.
Em 11 de março, as rivais TIM Participações e Telefônica Brasil informaram sobre seu interesse em iniciar negociações para uma possível aquisição de toda ou parte da divisão móvel da Oi.
Não ficou imediatamente claro como as duas empresas planejam dividir os negócios, mas os participantes do mercado argumentam que a TIM provavelmente obteria uma participação maior nos negócios móveis da Oi.
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