Os preços do petróleo saltaram mais de 8% hoje (10), recuperando-se parcialmente da forte queda de ontem (9), a maior em quase 30 anos, com a possibilidade de estímulos econômicos encorajando compras e produtores norte-americanos decidindo reduzir gastos, movimento que pode levar a cortes de produção.
Na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu “grandes” medidas para proteger a economia do país contra a disseminação do coronavírus. Já o governo do Japão anunciou que planeja gastar mais de US$ 4 bilhões em um segundo pacote de medidas para lidar com as consequências do vírus.
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Enquanto isso, produtores norte-americanos de “shale” (petróleo não convencional), entre eles a Occidental Petroleum, aprofundaram cortes de gastos, o que pode levar à redução da produção.
“Houve uma resposta quase que imediata dos produtores norte-americanos para cortar gastos, o que provavelmente resultará na diminuição da produção de petróleo dos EUA nos próximos meses”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York, acrescentando que “a rapidez dessa resposta ajudou a impulsionar o mercado depois do colapso de segunda-feira”, quando os preços caíram cerca de 25%.
Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em alta de US$ 2,86, ou 8,3%, a US$ 37,22 por barril. Já o petróleo dos EUA avançou US$ 3,23, ou 10,4%, para US$ 34,36 o barril.
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Operadores classificaram a sessão como um “inside day”, uma vez que nenhum dos valores de referência tocou as mínimas ou máximas da véspera, e disseram que os preços aparentam estar se consolidando em um novo intervalo.
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