A RD superou previsões no resultado do primeiro trimestre, uma vez que a manutenção de atividades de 95% de suas lojas e a escalada das vendas digitais ajudaram a maior rede de drogarias do país a superar o efeito econômico do coronavírus.
A dona das redes de drogarias Raia e Drogasil também informou ter iniciado um piloto de um braço de serviços de bem-estar, o Saúde em Dia, envolvendo consultas médicas via telemedicina, teleatendimento psicológico e verificador de sintomas via chatbot.
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A RD afirmou ainda que avalia disponibilizar testes rápidos para Covid-19 em sua rede e que teve vendas “significativamente acima do normal nas semanas anteriores às restrições” impostas para enfrentar a pandemia.
As declarações mostram a movimentação do setor, um dos poucos a manter as operações ativas em meio às medidas de isolamento, por ser considerado essencial, para lidar com o novo cenário em que as transações têm sido feitas principalmente por canais digitais.
A RD informou ontem (28) que teve lucro ajustado de R$ 152,75 milhões no primeiro trimestre, alta de 44,8% na comparação com um ano antes. Não ficou imediatamente claro se o número era comparável com a previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, de R$ 131,14 milhões.
O lucro incluindo efeitos não recorrentes foi de R$ 145,84 milhões, alta de 42,9%.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado da RD de janeiro a março foi de R$ 369,4 milhões, ante previsão de analistas de R$ 327,5 milhões.
A margem Ebitda ajustada foi de 7,1%, uma expansão de 0,6 ponto percentual ano a ano.
A RD reiterou sua previsão de abrir 240 novas lojas em 2020, mesmo com os efeitos do coronavírus, embora tenha alertado que as aberturas de algumas novas lojas possam atrasar. (Com Reuters)
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