A United Airlines Holdings planeja cortar pelo menos 3.400 cargos de gestão e administrativos em outubro conforme a pandemia de Covid-19 tem afetando a demanda por viagens aéreas, e disse a pilotos que se preparem para mudanças também, de acordo com dois memorandos visto pela Reuters.
A United, com sede em Chicago, está entre as companhias aéreas dos EUA que aceitaram a ajuda do governo norte-americano para a folha de pagamento, que proíbe demissões ou cortes salariais antes de 30 de setembro. No entanto, a United e outras companhias têm advertido que a demanda não deve se recuperar para níveis pré-crise até essa data, forçando as empresas a encolherem no outono no hemisfério Norte.
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Os memorandos da United são a primeira indicação de quanto as principais companhias aéreas podem reduzir o tamanho devido à crise da saúde.
“Temos que reconhecer que haverá sérias consequências para nossa empresa se não continuarmos a tomar ações fortes e decisivas, que incluem a tomada de decisões que nenhum de nós jamais desejou ou esperava tomar”, afirmou Kate Gebo, vice-presidente executiva de recursos humanos e relações trabalhistas, no memorando a cerca de 11.500 funcionários de gestão e administração.
Os funcionários afetados serão notificados entre meados e o final de julho para uma data efetiva em 1º de outubro, disse ela, enquanto incentivou funcionários a considerar uma separação voluntária antes dessa data.
Em um memorando separado visto pela Reuters, os pilotos foram instruídos a se preparar para um “deslocamento” que afetaria cerca de 30% dos 12.250 pilotos.
Um funcionário do sindicato de pilotos disse que o grupo estava interpretando a mensagem no sentido de uma redução de 30% já em 1º de outubro.
A United enviou o memorandos ontem (4) a vários grupos de trabalho sobre mudanças no curto prazo e possíveis implicações no longo prazo, disse a porta-voz Leslie Scott.
“A demanda de viagens é essencialmente zero no futuro próximo e, mesmo com a assistência federal que cobre uma parte de nossas despesas com folha de pagamento até 30 de setembro, prevemos gastar bilhões de dólares a mais do que recebemos nos próximos meses, enquanto continuamos empregando 100% de nossa força de trabalho “, disse o porta-voz da United, Frank Benenati, em um e-mail. “Isso não é sustentável para nenhuma empresa.”
A United e outras companhias aéreas, que apenas meses atrás estavam traçando planos de crescimento, estacionaram jatos e cortaram drasticamente os horários dos voos, em um esforço para reduzir custos e economizar dinheiro até a recuperação da demanda. (Com Reuters)
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