Reconhecida internacionalmente como digital influencer e especialista em moda, Camila Coutinho, convidada para uma live com o CEO e publisher da Forbes, Antonio Camarotti, já é “de casa”. Eleita Under 30 na edição 2015 e uma das mulheres mais poderosas do Brasil da lista deste ano, a pernambucana falou sobre empreendedorismo feminino e o futuro dos influenciadores digitais.
Fundadora do blog “Garotas Estúpidas”, Camila relembrou o início, aos 18 anos, quando se inspirava nos blogs norte-americanos e ainda não tinha o objetivo de ser referência para milhões de seguidores. Uma das pioneiras na construção de um negócio digital, a influencer conquistou a independência financeira aos 23 anos.
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A influenciadora lembrou o apoio da família quando decidiu buscar uma carreira inusitada para a época: “Sempre fui muito livre para fazer o que quisesse da minha profissão e tive muito apoio. Isso dá gás e coragem para seguir em frente”. Depois de uma conversa com o pai, Camila revela que começou a levar a sério a ideia de ser uma influenciadora digital com o blog, que já possuía mais de 2 mil seguidores.
Com mais de 2,6 milhões de seguidores no Instagram, atualmente, Camila teve a sensibilidade – e a coragem – de mudar quando achou necessário. “Um dos maiores desafios que enfrento é a reinvenção. O mercado está mudando toda hora e há pessoas novas entrando no jogo a todo momento. E uma das coisas importantes na hora de se reinventar é ter a humildade de admitir que você não sabe tudo”, disse.
A empreendedora digital também falou sobre a ideia por trás da mudança de direção que o “Garotas Estúpidas” sofreu há cerca de um ano. Ao buscar uma maior atualização, Camila precisou reformular a plataforma – e não se arrependeu. Mais uma vez, o espírito empreendedor e “inquieto” a ajudou a conquistar bons resultados.
Questionada sobre como faz para se manter sempre atualizada, Camila afirmou: “Para o online estar bom, o offline tem que estar incrível. É preciso viver, circular, conversar com as pessoas”.
Sobre o atual momento dos influenciadores digitais, Camila entende que o cenário está passando por uma transição do individualismo para a pauta da sociedade como um todo: “As pessoas têm voz. Não adianta você estabelecer um canal de comunicação onde só a sua opinião é válida. Precisamos estar sensíveis às mudanças no mundo”, analisou.
Para Camila, o futuro da moda na era “pós-Covid” será diverso. Algumas pessoas passarão a escolher marcas de acordo com um posicionamento pessoal mais forte, enquanto outras continuarão consumindo sem se importar muito com o assunto.
Além disso, o slow fashion – prática de fabricação de moda que preza pelo local em relação ao global e promove consciência socioambiental – promete se fortalecer nesse novo cenário: “Esse é um tema que já está sendo discutido há muito tempo, mas as pessoas não estavam prontas para consumi-lo. Agora elas estão”. Para Camila, essa é uma oportunidade para que as marcas ganhem valor aos olhos dos consumidores.
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