As coisas estão indo bem para Jeff Bezos. Muito bem. As ações da Amazon, gigante do comércio eletrônico e da computação em nuvem que ele fundou 26 anos atrás, atingiram níveis máximos históricos hoje (8), elevando a capitalização de mercado da empresa a uma alta de US$ 1,52 trilhão. Isso faz com que Bezos, dono de 11,1% da empresa, valha um recorde de US$ 181,5 bilhões a partir da tarde desta quarta-feira –o maior patrimônio líquido que a Forbes registrou em quase quatro décadas monitorando bilionários.
As ações da Amazon caíram 15% nas duas primeiras semanas e meia de março, quando o coronavírus começou a se espalhar nos EUA e os mercados despencaram. Desde então, as ações subiram mais de 80% desde o ponto mais baixo de 12 de março, à medida que os consumidores migram para o gigante do comércio eletrônico para comprar mercadorias online e não em lojas físicas.
Bezos conquistou o título de pessoa mais rica do mundo em julho de 2017, embora isso tenha durado apenas algumas horas, pois a Amazon relatou uma grande perda nos ganhos do segundo trimestre no mesmo dia. Em outubro de 2017, Bezos subiu ao topo novamente após um forte relatório de ganhos do terceiro trimestre –e permaneceu por lá. Ele se tornou o primeiro centibionário a aparecer na lista da Forbes 400 dos americanos mais ricos em outubro de 2018, com um patrimônio líquido de US$ 160 bilhões. Antes disso, Bill Gates, cofundador e filantropo da Microsoft, ocupava o primeiro lugar. Agora, Bezos é US$ 70,2 bilhões mais rico que Gates, a segunda pessoa mais rica do mundo, com US$ 110,4 bilhões.
Bezos transferiu um quarto de sua participação na Amazon para sua ex-mulher, MacKenzie Bezos, como parte do acordo de divórcio que foi finalizado no verão de 2019. MacKenzie Bezos agora vale US$ 59,8 bilhões, a segunda mulher mais rica do planeta. Se Jeff Bezos mantivesse essas ações, seu patrimônio líquido seria de cerca de US$ 240 bilhões hoje.
Desde abril, Amazon e Bezos recebem críticas por fornecer condições inadequadas de segurança e trabalho em meio à pandemia. Funcionários de depósitos começaram a protestar publicamente a falta de protocolos de segurança, com alguns alegando que os trabalhadores não foram notificados quando os colegas foram diagnosticados com Covid-19. Os funcionários de tecnologia da Amazon realizaram um protesto virtual em abril, em solidariedade.
Em resposta, a Amazon trabalhou duro para convencer o público de que fez alterações suficientes nas condições do local de trabalho. De acordo com um post em seu blog, a empresa distribuiu equipamentos de proteção para seus trabalhadores, instalou estações de higienização, verificações de temperatura e outras medidas de segurança em seus armazéns. A companhia também criou segmentos de notícias com script que foram distribuídos às estações de notícias locais para destacar os novos protocolos de segurança adotados.
Apesar das reclamações dos funcionários, os negócios estão crescendo na Amazon e Bezos fica a cada dia mais rico.
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