A pandemia de Covid-19 está transformando o jeito como as pessoas em todo o mundo vivem, mas principalmente como consomem. No Brasil, por exemplo, é notório o movimento de diversas empresas para o comércio digital, com a intenção de manter suas vendas e já pensando no que será o mundo do futuro.
Um dos maiores representantes do e-commerce em nível mundial é o AliExpress, fundado em 2010 e parte do Grupo Alibaba, do bilionário chinês Jack Ma. Segundo Yan Di, o country manager da empresa no Brasil, o Aliexpress já está em mais de 220 países, trabalha com 51 moedas diferentes e já acumulou mais de 150 milhões de consumidores.
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Mesmo presente em tantos mercados, o executivo conta que o Brasil está entre os cinco mais relevantes para o grupo no momento: “É sempre um dos nossos grandes focos estratégicos.”
Segundo Yan Di, o cenário de pandemia é uma novidade para os brasileiros, mas a China já passou por algo parecido em 2003, com a SARS. Essa experiência traz vantagem para a marca, por saber como se posicionar e quais passos dar em direção a um futuro de crescimento que está bem perto.
Em busca de reforçar esse posicionamento, o Aliexpress está intensificando seus esforços para liderar a preferência dos brasileiros, com iniciativas como a adoção de frete grátis para compras de valor baixo, centrais de atendimento com funcionários que falam português, devoluções gratuitas e aumento no número de vôos entre a China e o Brasil para diminuir o tempo de espera das encomendas.
O “Black Friday” da AliExpress
Outro ponto fundamental para o reconhecimento da marca é a divulgação massiva do 11.11, batizado na China como o maior festival de ofertas do mundo e o equivalente chinês do Black Friday, iniciativa norte-americana que se espalhou pelo mundo. A data faz alusão ao dia dos solteiros na China, mas passou a ser reconhecida como o dia em que o Aliexpress oferece produtos com condições especiais, nos mesmos moldes da iniciativa concorrente da terra do Tio Sam.
Segundo números divulgados pela empresa, o festival 11.11 acumulou 1,3 bilhão de pedidos e um volume total de compras de US$ 38,4 bilhões em apenas 24 horas em 2019, números que equivalem a três anos inteiros do e-commerce brasileiro e que são cinco vezes maiores que o faturamento registrado na Black Friday dos Estados Unidos.
O evento já vem sendo realizado no Brasil há vários anos, mas o grupo quer que 2020 fique marcado como a primeira vez que a empresa promove a ação casada com iniciativas culturais, exatamente como acontece em seu mercado de origem, a China.
A AliExpress ainda não revelou quem serão os artistas que estarão presentes no evento virtual, mas garante que irá criar um “efeito surpresa” marcante para os consumidores locais. O objetivo é criar uma atmosfera de diversão e entretenimento aliada ao festival de ofertas.
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