Ícone histórico de Belém do Pará, construído em 1911, período áureo do ciclo da borracha amazônico, está prestes a passar por um profundo processo de restauração. O Mercado de São Brás, atualmente malconservado e com baixa ocupação de seus boxes (cerca de 60% deles estão inativos), foi por muitos anos um centro comercial agitado, responsável, junto ao famoso Ver-o-Peso, pelo abastecimento da capital paraense. A obra, que ainda não tem calendário definido, está sob a tutela da Roma Incorporadora e Administradora de Imóveis.
O investimento será de R$ 46 milhões, segundo o empresário Rômulo Maiorana, presidente do Grupo Roma. A reforma será executada no modelo parceria público-privada por meio de concessão, o que deverá trazer novas utilidades ao mercado histórico. A promessa é que o local volte a esbanjar a beleza do projeto original do italiano Filinto Santoro, mesclando elementos dos movimentos art nouveau e neoclássico, e ao mesmo tempo se tornando mais moderno.
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O projeto, de autoria do arquiteto Aurélio Meira, prevê a instalação de um polo gastronômico com cafés, bares, restaurantes, além da recuperação do entorno do mercado, que passará por processo de urbanização.
O novo espaço, quando finalizado, deve gerar entre 1.100 e 1.300 empregos diretos e outros 3 mil indiretos. “Vamos entregar para Belém um verdadeiro mercado. De culinária, frutas e várias outras coisas. Com nível de Europa, mais bonito que os mercados de Lisboa, Madri, Barcelona e Budapeste. Será uma grande obra de restauração e embelezamento para a cidade de Belém – uma grande vitória que dá mais entusiasmo para continuarmos trabalhando pelo Pará”, conclui Maiorana.
Reportagem publicada na edição 80, lançada em setembro de 2020
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