A Casa dos Ventos fechou ontem (1) um acordo com a Vestas para o fornecimento de 120 turbinas eólicas para a fase 2 do complexo Rio do Vento, no Rio Grande do Norte, previsto para entrar em operação a partir de 2023. A Vestas também será responsável pela operação e manutenção dos aerogeradores por 20 anos. O contrato é o maior já firmado pelas companhias na América Latina.
Esta é a terceira vez que as duas gigantes em desenvolvimento de projetos eólicos e soluções sustentáveis formalizam uma parceria no período de dois anos. Em 2018, a Vestas forneceu 36 aerogeradores para o complexo de Folha Larga, na Bahia. Já no ano de 2019, o contrato entre as duas empresas foi para a aquisição de 120 turbinas para a primeira fase do projeto Rio do Vento. No total, a colaboração entre Casa dos Ventos e Vestas é responsável por 1.2 GW em entrega de geradores.
VEJA TAMBÉM: AES Tietê tem aprovação para aquisição de projetos eólicos da Casa dos Ventos
Sobre os benefícios do novo acordo, Lucas Araripe, diretor de novos negócios da Casa dos Ventos, comenta: “Estamos honrados em poder estender a nossa parceria com a Vestas, nos tornando o maior cliente da fabricante na América Latina e reafirmando nosso compromisso no desenvolvimento das fontes renováveis no Brasil”.
O executivo aponta ainda que o contrato representa um grande passo para o complexo Rio do Vento, que será o primeiro projeto do Brasil a contar com o recém-anunciado Modo de Potência Otimizado de 4.5 MW para a V150-4.2 MW, para suportar o rendimento adicional de energia. O parque eólico também será um dos maiores do mundo com capacidade superior e 1GW. “A dimensão deste projeto mostra o potencial da energia limpa no Brasil e é um grande passo para a transição energética no país tendo em vista um futuro mais sustentável”, diz Javier Rodríguez Diez, presidente da Vestas para Europa Sul, Médio Oriente e Norte da África, e América Latina.
Complexo Rio do Vento
A transição energética é um passo importante para a redução da crise climática, que passa pela descarbonização dos setores da economia, e o projeto Rio do Vento simboliza a democratização da energia limpa no Brasil. “A preocupação com o ambiente e a sociedade está cada vez mais presente no mundo corporativo. Esses temas geram retorno porque inspiram pessoas e clientes a reconhecerem uma empresa responsável. Em adição aos temas de ESG, as renováveis hoje são as fontes mais competitivas economicamente, por isso acreditamos que serão as protagonistas na expansão da geração no nosso país”, diz Araripe.
Com a ampliação, o parque eólico Rio do Vento estende sua capacidade e poderá gerar energia para mais de dois milhões de residências. “O Brasil caminha para ser reconhecido como o país que abrigará um dos maiores complexos eólicos do mundo em operação, superando grandes parques localizados na China e nos EUA”, finaliza o diretor de novos negócios.
A primeira fase do complexo vai iniciar sua operação no segundo semestre de 2021.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.