O Citigroup teve queda de 7% no lucro do quarto trimestre, mas superou expectativas do mercado, embora não tenha conseguido a aprovação de Wall Street, já que custos mais altos e uma queda na receita na área de banco de varejo pesaram sobre os resultados.
Como outro grande banco norte-americano, o JPMorgan Chase, os resultados do Citi se beneficiaram da liberação de cerca de US$ 1,5 bilhão de provisões que havia anteriormente registrado por conta de risco de inadimplência pela pandemia.
Mas as taxas de juros mínimas destinadas a sustentar a economia norte-americana pesaram sobre a divisão de banco de varejo, que atua com cartões de crédito e empréstimos para pessoa física.
O Citi, que nomeou Jane Fraser como a primeira presidente-executiva de Wall Street, adicionou mais de US$ 10 bilhões às provisões no ano passado, devido às expectativas de mais inadimplência nos empréstimos.
O presidente-executivo que está saindo, Michael Corbat, disse que o banco também pretende retomar as recompras de ações no primeiro trimestre de 2021, após receber a aprovação do Federal Reserve em dezembro.
No geral, o Citi registrou lucro de US$ 4,63 bilhões, ou US$2,08 por ação, ante US$ 5 bilhões, ou US$ 2,15 por ação, um ano antes. Analistas esperavam, em média, lucro de US$ 1,34 por ação, de acordo com dados da Refinitiv.
Os empréstimos totais caíram 3%, para US$ 676 bilhões, no final do trimestre, enquanto os depósitos aumentaram 20%, para US$ 1,3 trilhão, pois os clientes, enfrentando incertezas econômicas, tomaram menos financiamentos e economizaram mais.
A receita do Citi caiu 10%, principalmente devido a um declínio no banco de varejo. As taxas no negócio de cartões na América do Norte, que já foi o motor de crescimento do banco de varejo do grupo, caíram 13%, com a redução nas compras e aumento dos pagamentos. (Com Reuters)
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