A Compass, startup especializada em imóveis residenciais, anunciou ontem (11) que apresentou os documentos para uma possível abertura de capital à Securities & Exchange Commission (SEC, equivalente à CVM no Brasil).
“O número de ações a serem oferecidas e a faixa de preço ainda não foram determinados”, informou o comunicado, que também não forneceu um cronograma para a operação. Procurado, um porta-voz da empresa não quis dar mais detalhes.
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Turbinada com aportes de US$ 1,5 bilhão, incluindo do SoftBank, a Compass tem recrutado freneticamente agentes de empresas rivais. Em 2019, depois de uma rodada de investimentos de US$ 370 milhões, sua avaliação foi a US$ 6,4 bilhões.
Fundada em 2012, a Compass tem como CEO Robert Reffkin, um dos fundadores, ao lado de Ori Allon. O executivo possui um currículo brilhante: trabalhou na Goldman Sachs, onde foi vice-presidente antes de se tornar chefe de equipe do presidente e diretor de operações da empresa, e antes disso passou pela McKinsey, pela consultoria financeira Lazard e pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. Na época, a startup usou a tecnologia para mostrar os imóveis disponíveis em uma espécie de mapa, com imagens. O agendamento, feito no próprio site, também era uma novidade então.
Se o IPO for concretizado, a Compass se juntará a um grupo de startups que abriu capital no ano passado, como Opendoor, Airbnb, DoorDash e Snowflake.
A empresa viveu momentos difíceis no início da pandemia, quando precisou demitiu 15% de seu pessoal, de acordo com o “The Real Deal”. Graças ao frenético mercado imobiliário residencial, no entanto, “registrou receita recorde em junho, julho e agosto”.
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