A vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Pfizer e BioNTech provavelmente protege contra uma variante mais infecciosa do vírus, que foi descoberta no Reino Unido e se espalhou pelo mundo, de acordo com resultados de testes de laboratório divulgados hoje (20).
Os resultados encorajadores de análise de sangue de participantes de testes são baseados em pesquisas mais abrangentes do que as divulgadas pela farmacêutica norte-americana na semana passada.
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Na semana passada, a Pfizer disse que um estudo laboratorial semelhante mostrou que a vacina era eficaz contra uma mutação-chave, chamada N501Y, encontrada em duas das novas variantes altamente transmissíveis que se espalhavam no Reino Unido e na África do Sul.
O estudo mais recente, postado no bioRxiv.org, mas ainda não revisado por pares, foi conduzido em um vírus sintético com 10 mutações que são características da variante conhecida como B117 identificada no Reino Unido.
Isso oferece mais esperança no momento em que o Reino Unido registra número recorde de mortes diárias por Covid-19, o que se acredita ser causado pela variante mais transmissível. Significa também que o desenvolvimento da vacina, por enquanto, não terá que começar novamente.
Entre os 11 autores do estudo estão Ugur Sahin e Oezlem Tuereci, cofundadores da BioNTech. Sahin é o presidente-executivo e sua esposa Tuereci é a diretora médica. (Com Reuters)
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