O Google nomeou ontem (18) Marian Croak, uma de suas poucas executivas negras, para supervisionar a pesquisa sobre inteligência artificial (IA), após semanas de desconforto interno por ter demitido uma proeminente cientista negra.
O Google confirmou que Croak gerenciará 10 equipes, incluindo uma dúzia de cientistas que estudam as considerações éticas de tecnologias automatizadas. A co-líder do Ethical AI, Timnit Gebru, disse em dezembro que o Google a despediu abruptamente por contestar pedidos da empresa.
Funcionários por semanas expressaram preocupação de que as críticas de Gebru ao Google levassem a punições injustas, e Croak tem estado entre os executivos que tentam intermediar um caminho a seguir entre a equipe e a gerência.
Croak, vice-presidente de engenharia que se reportará ao chefe de inteligência artificial do Google, Jeff Dean, disse aos funcionários ontem (18) que respeita Gebru e que o que aconteceu com ela foi lamentável.
Em um vídeo, ela também reconheceu a divergência nas áreas de pesquisa que agora estão sob sua jurisdição. “Há muitos conflitos agora dentro do campo, e às vezes pode estar polarizando, e o que eu gostaria de fazer é apenas que as pessoas conversem de uma forma mais diplomática“, disse ela.
Alex Hanna, cientista de IA do Google, chamou a notícia sobre Croak de “uma traição”, dizendo que ocorreu pelas costas da equipe Ethical AI e não atendeu às exigências da equipe após a demissão de Gebru. (Com Reuters)
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