A BRF, que no ano passado faturou R$ 39,47 bilhões, informou hoje (17) que utilizando um drone foi entregue a primeira carga a um de seus integrados, no município de Toledo (PR). O aparelho transportou material genético de suínos, no caso sêmen para inseminação artificial, em uma propriedade rural. Foi a primeira vez que ocorreu tal fato no país.
A iniciativa verificou tempo, praticidade e segurança do transporte. A aeronave decola de forma automatizada e usa softwares de navegação, câmeras e sensores para voar até o destino, onde a carga, refrigerada, é desacoplada e deixada na área de entrega. A seguir, retorna ao ponto de origem. O drone facilita a chegada às granjas, muitas delas em localidades de geografia acidentada.
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“Testamos a movimentação de cargas para estudar a viabilidade desse modelo de transporte para a cadeia agropecuária, para que no futuro possam ser realizados voos mais longos, cobrindo áreas maiores, e para aterrissarmos tecnologias que sejam realmente funcionais no campo”, afirma Guilherme Brandt, diretor de agropecuária da BRF.
Foram testados dois drones, com capacidade de transporte de dois quilos a cinco quilos, com autonomia de 2,5 quilômetros a 50 quilômetros. “Foi como ver o futuro chegando”, conta o produtor Ademir Geremias, integrado da BRF há 33 anos e proprietário da granja onde o teste foi feito. Os drones são projetados para voar a qualquer momento do dia ou da noite, sob chuva leve. “A aeronave monitora automaticamente seus sistemas para garantir que é seguro voar e está programada para evitar a decolagem ou para tomar ações de contingência automaticamente se um problema for detectado”, explica Samuel Salomão, fundador e chefe de produto da Speedbird Aero, empresa parceira no projeto.
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