Os custos diretos com taxas mais altas de rolagem de dívida são administráveis para a maioria dos tomadores de empréstimos soberanos, disse a S&P Global Ratings em relatório hoje (24) no qual examinou implicações fiscais do aumento dos rendimentos dos títulos.
Um aumento de 100 pontos básicos nas taxas de refinanciamento não representaria choque para os governos de países desenvolvidos, já que 15 das 18 maiores nações desse grupo estão rolando dívidas com vencimento a uma taxa de pouco mais de 100 pontos-base abaixo de seu custo médio da dívida, disse a S&P.
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A agência de classificação de risco de crédito disse que os perfis de dívida de longo prazo são outro fator, mas afirmou não esperar que Japão e Estados Unidos, que têm vencimentos de dívida de curto prazo relativamente mais altos, também enfrentem um choque nas taxas.
Mesmo em um cenário de choque, em que as taxas de refinanciamento aumentam em 300 pontos-base, a maioria dos países pagaria o mesmo nível de juros ou menos como parcela do PIB do que em 2018, disse a S&P, já que a maior parte dos mercados desenvolvidos e emergentes veria menos de 1 ponto percentual de aumento até 2023.
A S&P identificou África do Sul, Egito, Gana e Quênia como os mercados emergentes mais vulneráveis a um aumento nas taxas, estimando que esses governos veriam um aumento de 0,9 a 1,3 ponto percentual nos custos de juros no primeiro ano.
O estudo analisou o custo bruto da dívida comercial, sem considerar os custos líquidos, que costumam ser menores para as dívidas soberanas. (Com Reuters)
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