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Por Rafaella Barros
SÃO PAULO (Reuters) – A refinaria de Mataripe, na Bahia, aumentou sua participação nas vendas de lubrificantes no país de 7% para 11% no seis primeiros meses de operação, disse a Acelen, empresa criada pelo fundo árabe Mubadala que assumiu a gestão do ativo em dezembro, depois de comprá-lo da Petrobras por 10,1 bilhões de reais.
Mataripe foi a primeira a ser privatizada, da lista de 8 refinarias que terão que ser vendidas pela petroleira pelo acordo feito em 2019 com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Segundo comunicado da Acelen, manutenções periódicas na unidade contribuíram para um melhor desempenho, por meio do aumento da confiabilidade operacional da refinaria.
A empresa ainda não fez investimentos em aumento da capacidade de produção, apostando na otimização da estrutura já existente.
Os lubrificantes produzidos na refinaria são destinados principalmente à Bahia e aos Estados da região Sudeste. O foco são os mercados automotivo, industrial, farmacêutico e do agronegócio.
A empresa afirmou ainda que a operação mais eficiente reduziu a necessidade de importação brasileira de óleos básicos.
A companhia não revela números de produção, mas dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que, em todo o ano passado, a refinaria, então chamada Landulpho Alves, produziu 4 milhões de litros de lubrificantes. Neste ano, de janeiro a abril, Mataripe produziu 3 milhões, ou seja, 75% do total de 2021.
(Por Rafaella Barros)